A criança com paralisia cerebral na educação infantil: um olhar sobre a prática docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Priscila Lopes da
Orientador(a): Martins, Lúcia de Araújo Ramos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19952
Resumo: A inclusão de crianças com deficiência na educação infantil, além de ser um tema ainda pouco abordado no meio científico, é um desafio atual no tocante à prática docente. Com base nesse aspecto, nosso objetivo na pesquisa empreendida, que resultou na elaboração do presente trabalho, foi o de analisar como se processa a prática docente com vistas à inclusão escolar de uma criança com paralisia cerebral em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), na cidade de Natal /RN. De forma mais específica, procuramos: refletir sobre a prática da professora responsável pela turma, no tocante ao desenvolvimento da criança com paralisia cerebral; analisar as interações existentes entre educador e criança que apresenta paralisia cerebral; observar a atuação docente na perspectiva do favorecimento da interação entre a criança com paralisia cerebral e as demais crianças. Para isso, realizamos uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo, e para tanto optamos pelo método do Estudo de Caso. Utilizamos como procedimentos metodológicos a análise documental, a pesquisa bibliográfica, a entrevista do tipo semiestruturada, a observação e a filmagem de cenas relativas à prática docente. Os sujeitos da pesquisa foram a professora e a criança com paralisia cerebral. Os dados construídos durante a investigação apontaram para o fato de que a prática da professora não estava direcionada às necessidades específicas da aluna com paralisia cerebral, mas que era desenvolvida de forma semelhante para todas as crianças, em classe. A presença de limitações significativas para a inclusão da criança com paralisia cerebral na educação infantil pode ser considerada como resultante da falta de uma preparação adequada da professora, tanto em nível da formação inicial, como da formação continuada, bem como da carência de orientações à docente, em processo, sobre a educação da criança com paralisia cerebral, o que a impossibilitava de contribuir de maneira efetiva para o seu maior desenvolvimento cognitivo e social.