Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Isabelle Ferreira da Silva |
Orientador(a): |
Souza, Marcelo Cardoso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24771
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Resumo: |
Introdução: Embora a literatura afirme existir relação entre o excesso de peso e a osteoartrite de joelhos, a relação entre a doença e o consumo alimentar, ainda não está esclarecido. Objetivo: Avaliar a ingestão habitual de energia e nutrientes de idosas comunitárias com e sem dor nos joelhos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com idosas sintomáticas (n=49) e assintomáticas (n=51) quanto à dor nos joelhos. A ingestão alimentar foi determinada pela média de 2 dias do Recordatório de 24 horas. As dietas foram analisadas no Dietbox®. A necessidade energética individual foi estimada através de fórmulas e o consumo de calorias totais foi analisado considerando o intervalo de 97 a 103% do gasto energético. A adequação dos macronutrientes foi verificada de acordo com os Acceptable Macronutrient Distribution Ranges. A ingestão média de ácidos graxos, colesterol e fibra, foi analisada de acordo com os valores propostos pela IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias. A inadequação dos micronutrientes foi estimada pelo método da Estimated Average Requirement como ponto de corte e o consumo hídrico foi avaliado a partir da recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira. Para análise dos dados, foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0. Resultados: A média de idade foi de 67(±8,0) anos para o grupo assintomático e 67(±9,0) anos para o sintomático. Quanto ao consumo de energia, macronutrientes, ácidos graxos, colesterol, fibra e água, observam-se diferenças entre os grupos, que não se mostraram estatisticamente significativas. A ingestão de energia foi inadequada em 96,1% das assintomáticas e em 93,9% das sintomáticas. Também não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as idosas quanto ao consumo alimentar dos micronutrientes, exceto para o consumo habitual do mineral zinco (p valor = 0,033), o grupo sintomático teve um consumo médio de zinco inferior ao grupo assintomático. Nos grupos, as maiores inadequações (> 50%) foram para vitaminas A, D, E e ácido fólico e magnésio e cálcio. As menores inadequações foram para vitamina C e piridoxina (valores entre 21,6% e 22,4%). Destaca-se a ingestão inadequada da vitamina D (100% das avaliadas). Conclusão: Entre os grupos, foram observadas elevadas prevalências de inadequação para ingestão calórica, consumo dos ácidos graxos saturados, colesterol, fibra, ingestão hídrica, macros e micronutrientes. Contudo, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas no consumo alimentar dos nutrientes, com exceção do mineral zinco, pois as idosas sintomáticas tiveram um consumo médio de zinco inferior ao grupo assintomático. |