Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Janai de Albuquerque |
Orientador(a): |
Severo, Ana Kalliny de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55711
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Resumo: |
No contexto da pandemia, observamos a necessidade de discutir a atuação das mulheres profissionais de Saúde, uma vez que é uma categoria que merece destaque, tanto pela sua forma de atuação, quanto pelas responsabilidades que carregam sobre si. Esta pesquisa buscou analisar as repercussões da pandemia de Covid-19 na saúde mental das mulheres profissionais de Saúde que atuaram na linha de frente de um serviço hospitalar. Consiste em um estudo de abordagem qualitativa, que se apoia no referencial teórico da Análise Institucional. O estudo foi realizado com oito mulheres profissionais da Saúde, que atuam no pronto-socorro de um hospital público da esfera municipal de um estado, na região Nordeste, o qual é componente da Rede de Urgência e Emergência do município e foi referência no atendimento a pessoas acometidas pela Covid-19. A execução da pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da FACISA/UFRN, tendo obtido parecer favorável CAAE nº 62776322.10000.5568, respeitando os preceitos éticos da Resolução nº 510/2016 (CNS, 2016). A construção dos dados se deu através de entrevistas semiestruturadas que foram realizadas, no período de dezembro de 2022 a janeiro de 2023, e das observações registradas no diário de pesquisa. No que se refere à análise dos dados produzidos, foi desenvolvida com base em alguns conceitos seminais da Análise Institucionais. Resultados: Destaca-se entre os dados construídos que as participantes são mulheres jovens, com idade entre 24 a 49 anos, sendo a maioria pardas, solteiras e majoritariamente possuem vínculo empregatício no hospital onde foi realizado a pesquisa por meio de contrato temporário. Os resultados reforçam que o trabalho feminino é cercado de atravessamentos e relações de poder, observou-se também que fatores como precarização e sobrecarga de trabalho foram agravados durante a pandemia e que a atuação na linha de frente em um pronto-socorro envolve cargas de trabalho, as quais levam ao adoecimento mental. Conclusão: O estudo aponta fatores que influenciam na saúde mental das mulheres profissionais de Saúde e contribui para a Saúde Coletiva, pois descreve uma realidade vivenciada que não pode ser negligenciada, buscou-se entender as particularidades das mulheres, além de promover uma reflexão com vistas ao fortalecimento das políticas públicas de Saúde para que, assim, seja possível responder às demandas. |