Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, João Batista da |
Orientador(a): |
Maranhão, Técia Maria de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/19373
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Resumo: |
O diagnóstico do estado nutricional é de grande relevância na prática clínica e na avaliação de populações devido à associação da gordura corporal com alterações metabólicas. O objetivo deste estudo é analisar a prevalência da síndrome metabólica (SM) e seus componentes nos estágios pubertários de escolares norte-rio-grandenses de acordo com os critérios da International Diabetes Federation. Estudo transversal com 449 escolares do sexo feminino na faixa etária dos 8 aos 19 anos, estratificadas nos estágios pubertários sistematizado por Marshal e Tanner (1969), sendo 27,6% pré-púbere, 44,3% púbere e 28,1% pós-púbere, com idade média de 9,4±1,27, 12,4±2,23 e 15,1±1,88 respectivamente. As prevalências foram analisadas por meio da distribuição de frequências com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, o teste do Qui-quadrado e a razão de chance foram utilizados para analisar as associações entre as variáveis. A prevalência geral de SM foi 3,3% (IC: 2% - 5%), sem ocorrências no estágio pré-púbere, observando-se que ela surge a partir do estágio púbere com prevalência de 2,5% (IC 95% 0,1% - 5%), sendo 1% (IC 95% 0,4% - 2,3%) dos casos com sobrepeso e 1,5% (IC 95% -0,1% - 3,2%) de obesos, enquanto no estágio pós-púbere a prevalência é de 7,9% (IC 95% 3,2% - 12,6%), sendo 0,8% (IC 95% -0,8% - 2,3%) dos casos com peso normal, 4% (IC 95% 0,6% - 7,4%) com sobrepeso e 3,1% (IC 0,1% - 6,2%) são obesos. Observa-se associação (p<0,02) dos estágios pubertários com a SM (x2=5,2), com uma RC de 3,3 (IC: 1,2 - 5) mostrando adolescentes pós-púberes mais propensas a SM em relação as púberes, já nas obesas a RC é de 2,1 (IC: 2-2,2) comparadas as sobrepeso. O IMC (x2 = 29,4; p<0,001) e faixas etárias (x2 = 13,1; p<0,001) mostram associação linear significantes com a SM. Das adolescentes com SM aquelas com idade menor de dez anos apresentam maiores %G. Os componentes mais prevalentes em todos os estágios foram a alteração da circunferência da cintura (27,2% [IC 23% - 31%]) e o colesterol HDL baixo (39,6% [IC 35% - 44%]), que junto com a hipertensão apresentaram diferenças significantes no estágio pós-púbere em relação aos demais estágios. Os resultados mostram que a SM surge a partir do estágio púbere proporcional ao excesso de gordura corporal a partir da infância, fato que demanda estratégias de prevenção por meio de uma abordagem educacional, minimizando a grande demanda no Sistema Único de Saúde. |