Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Heloisa Fernanda Lopes da |
Orientador(a): |
Lais, Lucia Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22487
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Resumo: |
Alterações no status de zinco no sistema nervoso têm sido implicadas em uma gama de doenças neurodegenerativas, incluindo a esclerose lateral amiotrófica (ELA), cuja deficiência ou o excesso de zinco pode influenciar sua patogênese e progressão. Diante disso, objetivou-se avaliar o consumo dietético e o status de zinco em pacientes com ELA, assistidos em um ambulatório especializado no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal-RN, Brasil. Foi realizado um estudo do tipo caso-controle não pareado composto por 57 indivíduos, sendo 20 pacientes com ELA (grupo caso) e 37 indivíduos saudáveis (grupo controle). Foi realizada uma avaliação clínica no grupo caso, em relação ao início e tempo dos sintomas, via de alimentação e escore da escala de avaliação funcional. Para ambos os grupos determinou-se o índice de massa corporal (IMC) e o consumo dietético de energia, macronutrientes, fibra e zinco, por meio da análise de 2 recordatórios de 24h. Ademais, para ambos os grupos foram verificadas as concentrações de zinco no plasma e na urina por meio de espectrofotometria de absorção atômica. Observou-se que a maioria dos participantes estavam eutróficos segundo IMC, correspondendo a 73,7% dos casos e 62,2% dos controles. O consumo médio de energia, proteína, carboidrato e gordura foi significativamente menor para o grupo caso comparado ao grupo controle. Houve maior prevalência de inadequação da ingestão de zinco no grupo caso (35%) em comparação ao grupo controle (27%). A média de zinco no plasma foi significativamente menor no grupo caso em relação ao grupo controle (77,13 ± 22,21 vs. 87,84 ± 17,44 μg/dL) (p=0,05). Não houve diferença significativa para o zinco na urina entre casos e controles (p=0,155). No grupo caso, as concentrações de zinco no plasma e na urina estavam abaixo dos valores de referência em 50,0% e 52,6% dos pacientes, respectivamente. Grande parte dos pacientes com ELA apresentou alteração no status de zinco corporal, demonstrada pela baixa concentração de zinco no plasma e baixa ingestão alimentar. A deficiência de zinco encontrada na metade dos pacientes com ELA pode contribuir para um pior prognóstico e deve ser alvo de intervenções nutricionais específicas que visem a correção dessa deficiência. |