Filogenia molecular e tempo de divergência em Harpalyce (Leguminosae, Papilionoideae) e Sinopse Taxonômica da sect. Brasilianae

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: São Mateus, Wallace Messias Barbosa
Orientador(a): Jardim, Jomar Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26522
Resumo: Harpalyce é um dos gêneros mais representativos da tribo Brongniartieae (Leguminosae, Papilionoideae) com aproximadamente 35 espécies. O gênero é caracterizado pelo hábito arbustivo ou arbóreo, tricomas glandulares peltados, folhas imparipinadas, flores com cálice bilabiado (lábio vexilar e lábio carenal), frutos do tipo legume deiscente e sementes com estrofiolo. Na última revisão taxonômica o gênero foi subdivido em três seções: Brasilianae, Cubenses e Harpalyce. Apesar de diversos trabalhos de filogenia terem confirmado o monofiletismo do gênero, nenhum abrangeu uma amostragem representativa de toda a diversidade morfológica dos táxons. Este estudo teve como objetivos avaliar o monofiletismo de Harpalyce, sua classificação infragenérica, inferir o tempo de divergência e reconstruir a evolução dos caracteres ancestrais. No presente estudo, foram realizadas reconstruções filogenéticas de Harpalyce a partir de sequências do DNA ribossomal nuclear (ITS/5.8S + ETS) e do cloroplasto (matK/trnK + trnL intron), envolvendo uma ampla amostragem de espécies pertencentes a todas as seções e demais gêneros da tribo Brongniartieae. Os resultados das reconstruções filogenéticas confirmaram o monofiletismo de Harpalyce e das três seções. As análises de datação molecular revelaram que Harpalyce divergiu dos demais gêneros da tribo Brongniartieae no Oligoceno há 30.6 Ma e se diversificou há 21 Ma. Além disso, foi realizada a revisão taxonômica da sect. Brasilianae que inclui uma chave de identificação, dados sobre distribuição geográfica, notas taxonômicas e estado de conservação de todas as espécies; e o outro estudo foi a descrição de duas espécies novas.