Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lima, Jonatas Pereira de |
Orientador(a): |
Piuvezam, Grasiela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32408
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Resumo: |
As helmintíases são doenças que tem como principais alvos as crianças em idade escolar. Esse fato justifica-se devido à falta de informação relacionada às medidas de higiene pessoal e o maior contato desses sujeitos com ambientes de risco e nas idades mais baixas, a imaturidade do sistema imune. O processo de educação em saúde é considerado uma importante ferramenta para controlar e prevenir essas. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de um programa de educação em saúde em escolares direcionado a prevenção de doenças helmínticas em dois momentos, um mês e um ano após as práticas de educação em saúde implementadas. Trata-se de uma pesquisa com delineamento epidemiológico de intervenção do tipo ensaio clínico profilático. O estudo foi realizado no Centro Estadual Experimental de Ensino-Aprendizagem Sesquicentenário (CEEEA Sesqui.), sendo incluídas na coleta de dados crianças com idade entre 10 e 14 anos, matriculadas nos 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II. Os procedimentos metodológicos desenvolvidos no projeto constam das seguintes etapas: Baseline, Intervenção educativa para ensino e sensibilização sobre as helmintíases, Pós-teste T1 realizado um mês após a intervenção e Pós-teste T2 realizado um ano após a finalização do projeto e aplicação do Teste com Grupo Controle. O resultado aponta que após aplicação da intervenção o número de acertos relacionados a transmissão das doenças foram: Ascaridíase (86,7%), Enterobiose (86,7%), Esquistossomose (89,6%), Ancilostomíase (87,4%) e Teníase (84,4%). Um ano após a intervenção educativa os resultados se mantiveram positivos Ascaridíase (77,8%), Enterobiose (72,7%), Esquistossomose (80,7%), Ancilostomíase (74,1%) e Teníase (83%). Assim, os resultados apontam que o modelo de intervenção proposto se mostrou efetivo um mês após e manteve-se um ano após a intervenção, dessa forma a metodologia utilizada pode ser recomendada para intervenções em educação em saúde para escolares nessa faixa etária. |