Análise temporal dos diferenciais de vínculos de trabalho para enfermeiras nas cinco regiões do Brasil entre os anos de 2003-2021

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Hallyson Leno Lucas da
Orientador(a): Oliveira, Jonas Sami Albuquerque de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55619
Resumo: A composição da força de trabalho das enfermeiras no Brasil encontra-se na média de dois vírgula quarenta e oito trabalhadoras por mil habitantes. Esse desenho está bem aquém da média dos países que compõe a Organização para Cooperação do Desenvolvimento econômico, que detém de uma composição média de nove enfermeiras para cada mil habitantes. O objetivo foi analisar a tendência temporal da força de trabalho das enfermeiras nas regiões do Brasil no período 2003-2021. Trata-se de uma pesquisa analítica-descritiva, do tipo exploratória, com abordagem quantitativa e com enfoque no estudo ecológico de tendência temporal, relacionada aos diferenciais dos vínculos empregatícios de enfermeiras nas cinco regiões do Brasil. Foi utilizado o banco de dados da Relação Anual de Informações Sociais. A análise, tratamento e distribuição temporal, foi realizada mediante a exportação do banco de dados para apreciação descritiva e inferencial por meio do Software R Studio versão 4.3.1. Foram extraídas as análises estatísticas quanto à distribuição de frequência, medidas de tendências centrais e posições. As análises de tendências foram realizadas por equações polinomiais, que consistiram em: regressão linear simples, de segundo grau ou parabólico e a de terceiro grau ou exponencial. Considerou-se a escolha do modelo que melhor se ajustou aos dados. A análise da tendência temporal foi realizada em duas etapas: o teste de Durbin-Watson para avaliar a autocorrelação da série histórica e análise exploratória por meio da função de autocorrelação. Considerou-se ainda a adoção do teste de significância como critério para escolha do modelo, onde foi considerado tendência significativa quando p-valor < 0,05. Tratou-se de uma pesquisa que utilizou informações de domínio público em banco de dados, sem a possibilidade de identificação individual. A tendência temporal do diferencial dos vínculos de trabalho para enfermeiras, mostrou-se estacionária nas Regiões Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, ou seja, quatro das cinco regiões do Brasil. A Região Norte foi a única que se apresentou ascendente. A partir da análise das séries temporais obtidas, este estudo evidenciou um quadro estável na geração de vínculos de trabalho em quatro das cinco regiões do Brasil. Conclui-se que no Brasil a tendência dos vínculos de trabalho para enfermeiras encontra-se predominantemente estacionária, apesar do crescimento ascendente da Região Norte do país.