Incidência das doenças peri-implantares em indivíduos reabilitados com implantes osseointegrados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Alexandre Pires
Orientador(a): Gurgel, Bruno César de Vasconcelos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICAS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28190
Resumo: Objetivo: Determinar a incidência das doenças peri-implantares, bem como avaliar os fatores associados, em indivíduos que realizaram tratamento de reabilitação com implantes dentários no Departamento de Odontologia da UFRN nos últimos 18 anos, após um intervalo de sete anos que os mesmos foram atendidos. Materiais e Métodos: O estudo foi do tipo longitudinal, no qual 155 pacientes foram examinados por parâmetros clínicos periodontais e peri-implantares em 2012 (baseline). Sete anos depois, 35 pacientes retornaram para nova avaliação dos seguintes parâmetros: índices de placa e sangramento gengival, sangramento à sondagem periodontal e peri-implantar, profundidade de sondagem periodontal e peri-implantar, retração gengival, nível clínico de inserção, mucosa queratinizada, mobilidade dos implantes e supuração. O exame radiográfico foi realizado para observar a presença de exposição supracrestal das roscas do implante e desajustes entre implante/intermediário e intermediário/prótese. A associação das variáveis independentes com a dependente foi avaliada através do teste do Quiquadrado de Pearson e Exato de Fisher, com posterior Regressão Logística Múltipla, para um nível de significância de 95%. Resultados: A mucosite periimplantar foi o diagnóstico mais frequente (54,3%) e a peri-implantite apresentou frequência de 28,6%, no nível de paciente, e 53,3% e 26,7%, no nível de implante, respectivamente. A partir da Regressão Logística Múltipla,no nível de implante, observou-se associações entre doença peri-implantar e ausência de mucosa queratinizada (p=0,05; RPaj=2,813), prótese cimentada (p=0,019; RPaj=5,204) e falhas protéticas (p=0,007; RPaj=6,950). Conclusão: A ausência de mucosa queratinizada, prótese cimentada e falhas protéitcas podem apresentar uma associação positiva para o desenvolvimento de doenças peri-implantares, depois de um período de 7 anos desde a primeira consulta clínica.