Desafios da trajetória da psicologia nos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Solon, Avrairan Fabrícia Alves Caetano
Orientador(a): Oliveira, Isabel Maria Farias Fernandes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26967
Resumo: Objetivou-se analisar a trajetória da prática psicológica na Proteção Social Básica (PSB) do Sistema Único de Assistência Social (SUAS); especificamente, buscou-se identificar o perfil e a inserção da/do psicóloga/o que atua nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS); caracterizar as atividades desenvolvidas; e problematizar os desafios da atuação da/do psicóloga/o na Assistência Social. Para tanto, realizou-se entrevistas semiestruturadas individuais com dez psicólogas dos CRAS de Natal/RN. Essas informações foram confrontadas aos de uma pesquisa realizada em 2007-2008, sendo sistematizadas e analisadas sob inspiração marxiana. O perfil das profissionais é semelhante nos dois grupos: mulheres, jovens, formadas em Instituições de Ensino Superior (IES) privadas, com formação complementar na área da Saúde ou da Clínica. São recém-contratadas e se inseriram nestes espaços pela oportunidade de trabalho. Suas principais atividades são socioassistenciais (grupos, encaminhamentos, visitas domiciliares, articulações com a rede), além dos atendimentos psicossociais ou individualizados e dos acompanhamentos às famílias. As particularidades da Psicologia na Política de Assistência Social estão relacionadas a não fazer psicoterapia; realizar trabalho coletivo/comunitário; desenvolver trabalho psicossocial com as famílias. A despeito disto, demandas exclusivas para a Psicologia no CRAS foram relatadas, devido à falta de serviços psicológicos especializados na rede intersetorial. Também há relatos quanto à indefinição de atribuições da/do psicóloga/o em relação às/aos outras/outros técnicas/técnicos; e quanto à atuação diferente da tradicional formação individualizada e elitista da Psicologia. Por fim, apresentam-se os desafios e as possibilidades para a profissão avançar nas proposições teórico-metodológicas que fortaleçam e consolidem sua atuação nesse campo profissional.