Arboviroses no ensino de ciências em região do semiárido potiguar: relações com os objetivos de desenvolvimento sustentável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Reis, Juliana Ribeiro dos
Orientador(a): Araújo, Magnólia Fernandes Florêncio de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46945
Resumo: Os mosquitos do gênero Aedes aegypti e Aedes albopictus são os protagonistas na difusão de arbovírus em todo o mundo. Dentre as arboviroses mais frequentes no Brasil, destacam-se Zika, Chikungunya, Febre Amarela e a mais notificada, Dengue. As campanhas desenvolvidas, principalmente por órgãos públicos, são focadas no controle do vetor, centralizando nas questões médicas e excluindo fatores políticos, sociais, econômicos e ambientais que favorecem o desencadeamento de surtos epidemiológicos. O ensino tem um papel fundamental na discussão dessas problemáticas dentro do ambiente escolar. A Educação para a Sustentabilidade possibilita que os discentes visualizem os problemas que rondam a sociedade a partir de uma abordagem holística. Com o intuito de contribuir com o ensino de arboviroses em aulas de ciências e biologia, esta pesquisa se propôs a saber como essa temática é trabalhada nas publicações da área de ensino de ciências. Também buscamos conhecer as abordagens, métodos avaliativos e objetos educacionais utilizados pelos docentes, para desenvolver a temática de arboviroses, em escolas públicas do município de Currais Novos, interior do Rio Grande do Norte. A metodologia da pesquisa é de natureza quali-quantitativa de caráter exploratório. Como resultados, observamos um ensino direcionado às questões médicas da doença e excluindo fatores socioambientais diretamente relacionados com a expansão dos surtos epidemiológicos. Além disso, percebemos uma necessidade de formação continuada dos docentes, tendo em vista o nível de conhecimento insatisfatório, sobretudo para arboviroses recentemente notificadas no Brasil – Zika e Chikungunya. Sugerimos a introdução da Educação para a Sustentabilidade, inserida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a fim de trabalhar as arboviroses de maneira mais ampla, contemplando aspectos sociais, econômicos e ambientais, para com isso, desenvolver uma educação crítica e cidadã.