Recife cinemática: as paisagens fílmicas em Amarelo Manga e Febre de Rato

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes Júnior, Gervásio Hermínio
Orientador(a): Costa, Maria Helena Braga e Vaz da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21483
Resumo: A paisagem urbana é constituída por múltiplas camadas de significados. Considerá-la como um texto, nos permite acessar o conteúdo simbólico por meio do qual as culturas, sejam elas dominantes ou alternativas, reproduzem suas normas, valores e concepções de mundo. Nessa abordagem metodológica a própria paisagem material, em todas as suas formas de expressão, configura-se como um texto que tem de ser detalhadamente lido e interpretado. Mas as evidências do significado das paisagens são encontradas também nos produtos culturais e estéticos da sociedade: nas pinturas, na literatura, nas músicas ou em filmes. Esses últimos têm um importante papel na estruturação das geografias contemporâneas. As cidades não servem apenas como mero backgrounds nos filmes, estas tornaram-se cidades cinemáticas, ao aderirem significado às paisagens das grandes cidades. Dentro desse contexto, a presente pesquisa procura analisar por meio da análise do discurso e de uma abordagem interpretativa, a Recife cinemática construída pelos filmes Amarelo Manga (2003) e Febre do Rato (2012), dirigidos pelo cineasta pernambucano Cláudio Assis. O trabalho busca assim ter acesso à imagem de Recife e aos significados expressos por suas paisagens fílmicas.