Qualidade de vida, imagem corporal e autoestima de pacientes com sequelas bucomaxilofacias candidatos à reabilitação protética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Azevedo, Ianny Felinto Medeiros de
Orientador(a): Almondes, Katie Moraes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21279
Resumo: A neoplasia de cabeça e pescoço, bem como o seu tratamento, causam grandes modificações estéticas e das funções básicas para o paciente, podendo causar alterações na Qualidade de Vida, na Imagem Corporal e na Autoestima. O objetivo geral deste estudo consistiu em avaliar a Qualidade de Vida, a Imagem Corporal e a Autoestima em pacientes com câncer de cabeça e pescoço do município de Natal-RN candidatos à reabilitação protética. Realizou-se um estudo do tipo transversal. Para a coleta de dados foi utilizado o Questionário sociodemográfico, o Questionário de avaliação da Universidade de Washington, a Escala de Investimento Corporal, a escala de Autoestima de Rosenberg e a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar. A amostra foi constituída por 10 pacientes (06 homens e 04 mulheres), com idade entre 35 e 82 anos. Os resultados obtidos mostraram que as melhores pontuações na escala UW-QoL foram no domínio Ombro. As piores pontuações foram no domínio Mastigação para os homens e domínio Fala para as mulheres. Dentre os domínios da Escala de Investimento Corporal, o domínio Cuidado corporal apresentou diferença significativa entre os homens e mulheres, apontando que as mulheres após o tratamento do CCP exercem um maior cuidado sobre o próprio corpo. A autoestima dos participantes da pesquisa foi classificada entre média e alta, indicando a existência de autovalor positivo, não havendo diferença significativa entre homens e mulheres. Houve correlação significativa entre a Qualidade de vida geral e a Imagem corporal, apontando que quanto melhor a qualidade de vida, melhor a relação com a imagem do corpo. Através desse estudo foi possível observar que para os pacientes com câncer de cabeça e pescoço os aspectos funcionais são os mais significativos para a obtenção de uma melhor QV, bem como que existe relação entre a imagem corporal e a qualidade de vida nestes pacientes.