Aplicabilidade do questionário CaSUN em pacientes sobreviventes de câncer de cabeça e pescoço brasileiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Monteiro, Juliana Ceglio [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/62405
Resumo: Introdução: No Brasil, especificamente na região de São Paulo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de cânceres em geral, para o ano de 2021, é de 74.930 para homens, e 19.800 para mulheres. Para o grupo de câncer de cabeça e pescoço (CCP), a estimativa para novos casos no Brasil, em 2021, é de maior prevalência para câncer de tireoide em mulheres e na região da cavidade oral para os homens2 . A taxa de sobrevida do paciente de CCP varia e pode depender de diversos fatores, incluindo a localização do tumor primário, a extensão da doença, a idade, comorbidades prévias e o tipo de tratamento3 . Vários estudos apontam um aumento considerável entre sobreviventes na população de cânceres incluindo os de CCP4-6 . O uso de instrumentos de avaliação de qualidade de vida (QV) pode auxiliar na identificação de tais prejuízos físicos e funcionais, e os resultados relatados podem contribuir de maneira eficaz nessa população44,45. O CaSUN61 é direcionado a sobreviventes de câncer em geral. O instrumento identifica uma gama de necessidades e permite comparações entre populações de sobreviventes de câncer em vários estágios. Objetivo: Avaliar a aplicabilidade do questionário CaSUN em pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e pescoço brasileiros. Método: participaram da pesquisa 51 sujeitos, com idades entre 59 e 63 anos, com tempo mínimo de cinco anos a partir do diagnóstico de tumor maligno na região de cabeça e pescoço. Considerações: Há diferenças estatisticamente significativas em todas as necessidades. Também foram encontradas diferenças entre a idade e o ano do diagnóstico.