Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Luana Vanessa Soares |
Orientador(a): |
Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45577
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Resumo: |
Enfrentar a Pandemia da COVID-19 exigiu isolamento social e induziu mudanças no uso da habitação, ampliando o debate de questões sobre o ambiente residencial, inclusive nas mídias sociais. Nesse campo se popularizaram as lives veiculadas na internet, que se tornam um canal de comunicação entre diversos profissionais e variados públicos. Partindo desse contexto, esta dissertação tomou como objeto de estudo o ambiente sócio físico para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – desordem do neurodesenvolvimento com manifestações que abrangem grande quantidade de possibilidades, cujas especificidades precisam ser entendidas (e trabalhadas) para que a pessoa em questão desenvolva habilidades e obtenha bem-estar. Pautada em uma compreensão do autismo a partir das Práticas Baseadas em Evidências (PBEs), a investigação realizada teve como objetivo geral compreender estratégias para ajuste do ambiente sócio físico às crianças autistas durante a pandemia que foram veiculadas por lives disponibilizadas no YouTube. Foram objetivos específicos: (a) identificar as características do ambiente físico difundidas como adequadas às crianças autistas; (b) entender as estratégias recomendadas como adequadas às atividades com estas crianças e que exigem especificidades ambientais; (c) analisar as dificuldades apontadas neste campo. O estudo apoiou-se teoricamente na Psicologia Ambiental e recorreu à estratégia metodológica qualitativa com: (1) levantamento de lives sobre autismo disponibilizadas no YouTube entre março e agosto de 2020; (2) seleção daquelas que discutem a relação criança autista/ambiente; (3) escolha de cinco lives para análise aprofundada. Os resultados mostram que vários conceitos provenientes da Psicologia Ambiental podem ajudar a compreender comportamentos de pessoas com TEA, notadamente os de comportamento socioespacial, affordances e behavior settings. Sob tal perspectiva, as lives indicaram diversos tipos de ajustes ambientais utilizáveis com pessoas com TEA, salientando táticas para minimizar barreiras comunicacionais e sensoriais, e facilitar a manutenção/desenvolvimento de suas habilidades e autonomia. |