Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Campos, Crislayne Felipe |
Orientador(a): |
Silva, Kesia Karina de Oliveira Souto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA TÊXTIL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54826
|
Resumo: |
O presente estudo utilizou a fibra de Calotropis procera como um adsorvente natural do corante reativo presente em efluentes têxteis. A justificativa da escolha deste corante foi feita devido sua vasta utilização em processos de tingimento em substratos de algodão. Devido à falta de afinidade da fibra com a água, a fibra foi submetida a uma funcionalização com quitosana, visando uma melhor adsorção e interação entre fibra e efluente. Os adsorventes utilizados, em sua maioria não são biodegradáveis, o que presentemente não é interessante ao meio ambiente, a busca atual é de materiais ecologicamente corretos. A fibra de Calotropis foi selecionada devido sua alta predominância na região nordeste do Brasil, por ser considerada uma erva daninha e por possuir vazios internamente que auxiliam no processo de adsorção, além de ser biodegradável. A utilização da quitosana como agente funcionalizante se justifica por sua não toxicidade, biocompatibilidade e biodegradabilidade. As características da fibra foram avaliadas com o auxílio das análises de MEV, FTIR e DRX. O efluente foi caracterizado através dos parâmetros ambientais de pH, turbidez, condutividade, oxigênio dissolvido (OD) e absorbância no UV-Vis, estas análises foram realizadas antes e após o contato com a fibra. As análises de MEV demonstraram que a Calotropis possui superfície lisa, sem convoluções e internamente oca, mesmo após sua funcionalização, as análises de infravermelho indicaram a presença de grupos carboxílicos e hidroxilas. A eficiência de adsorção foi analisada através do efluente gerado por tingimentos com corante reativo AZUL BG-R CONC, obtendo uma remoção de 100% da coloração. Os resultados demonstraram que a Calotropis procera funcionalizada com quitosana é adequada para adsorção de corante reativo, sendo uma alternativa simples, ambientalmente correta, sendo um potencial método para remoção da cor em efluentes têxteis, contribuindo para preservação do meio ambiente. |