Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Galdino, Ony Araújo |
Orientador(a): |
Rezende, Adriana Augusto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49474
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Resumo: |
Há evidências de que a doença renal diabética é uma complicação microvascular frequente e grave do diabetes, exigindo, portanto, controle glicêmico adequado e contínuo. Atualmente, a monoterapia com insulina é o método tradicional de controle da glicemia. No entanto, em alguns casos esse método não é suficiente para manter a glicemia no alvo terapêutico, necessitando de intervenções terapêuticas adjuvantes. Dentre os métodos alternativos para fornecer melhor controle glicêmico, destaca-se o uso de espécies vegetais utilizadas na etnofarmacologia com ação hipoglicemiante, sendo úteis no tratamento do diabetes e suas complicações, podendo destacar a espécie Passiflora edulis, popularmente conhecido como maracujá amarelo. No presente estudo, objetivamos avaliar o efeito terapêutico do extrato aquoso da casca do fruto de Passiflora edulis (AFA) como adjuvante à insulina para conferir nefroproteção contra o diabetes induzido por estreptozotocina. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos com base no tratamento recebido por 60 dias: diabético sem tratamento (DB), controle não diabético (CTL), diabético tratado com insulina (INS) e diabético tratado com insulina + extrato AFA (INS+AFA). Parâmetros bioquímicos e histopatológicos foram avaliados, assim como os níveis de expressão de mRNA e proteína de podócitos (nefrina, podocina e WT1) e proteínas tubulares (megalina) foram medidos em amostras de tecido renal e urina. Evidenciamos que, o grupo INS+AFA apresentou controle glicêmico superior em comparação aos demais, o que resultou na redução da relação albumina/creatinina urinária, manutenção dos níveis basais de expressão de mRNA de Nphs1, Nphs2, Wt1 e Lrp2, prevenção da perda de proteína do tecido renal para o espaço urinário, juntamente com a manutenção da espessura da membrana basal glomerular, hialinização, fibrose glomerular e tubulointersticial em valores próximos aos do grupo CTL e significativamente inferiores aos do grupo DB. Portanto, esses resultados sugerem que, como agente antidiabético, o extrato de AFA adjuvante à insulina pode reduzir e potencialmente prevenir a doença renal diabética. |