Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lira, Maíra Melo do Vale |
Orientador(a): |
Moreira, Simone da Nobrega Tomaz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47629
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Resumo: |
Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica neurodegenerativa caracterizada pela manifestação de sintomas motores, sendo os principais: bradicinesia, rigidez muscular e tremor de repouso; como também sintomas não motores, como: depressão, dor, distúrbio do sono e comprometimento cognitivo. Sintomas que provocam um impacto psicossocial na vida dos pacientes com DP. A maioria das ações em saúde está fundamentada no modelo biomédico, que supervaloriza a doença e seus sintomas, e no caso da DP tem seu foco, especialmente, para os sintomas motores e seu tratamento. Sendo importante dar voz ao doente crônico a partir das suas fragilidades e necessidades e assim fomentar possibilidades de intervenção nos processos de saúde-doençacuidado. Este trabalho tem por objetivo favorecer a formação integral em saúde a partir da percepção dos pacientes com DP sobre o seu processo de doença e tratamento. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, descritiva e analítica fundamentada no Método Fenomenológico. Os dados da pesquisa foram coletados mediante entrevistas individuais a partir do roteiro semiestruturado de entrevista o McGill MINI – Narrativa do adoecimento. Participaram da pesquisa 7 pacientes com idades entre 48 e 73 anos, atendidos no Ambulatório de distúrbio do movimento do Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, Rio Grande do Norte. A partir dos relatos obtidos emergiram três núcleos temáticos que dizem respeito ao paciente diante de seu diagnóstico, o viver com os sinais e sintomas da doença e seu tratamento e o impacto psicossocial da doença e o cuidado em saúde. Os pacientes relatam sofrimento psicológico com impacto no seu cotidiano e em suas relações sociais e de trabalho o que, de forma geral, pode prejudicar sua relação com o próprio adoecimento. Traz a reflexão sobre a importância do trabalho em equipe e de uma visão ampla do sujeito, bem como do fortalecimento do ensino na saúde diante da perspectiva do cuidado integral em saúde. |