Representações da negritude na escola: canções de resistência na EJA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Campos, Verônica Maria de Souza
Orientador(a): Santos, Derivaldo dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - PROFLETRAS NATAL
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52673
Resumo: As canções de resistência e protesto externam realidades e experiências que podem ser semelhantes às dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), marcadas por opressão, exclusão e desigualdade social. Essas canções são manifestações literárias que podem ir de encontro à ideologia, servindo como forma de contestar o sistema estabelecido. Com base nesse cenário, o objetivo geral deste trabalho foi o de trabalhar o gênero textual “canção” para o desenvolvimento das capacidades de leitura dos alunos, aproximando-os da negritude. Além disso, elaborou-se um projeto de intervenção para a EJA, em formato de letramento literário e em sequência básica, a partir das canções “A mão da limpeza” de Gilberto Gil e “A carne” de Elza Soares. Foi elaborada uma pesquisa bibliográfica que serviu de fonte para a pesquisa-ação. A pesquisa é uma pesquisa-ação, de acordo com Thiollent, (2011), que utiliza técnicas de pesquisa para informar a ação que se decide tomar para melhorar a prática. O embasamento teórico principal foi tecido com Césaire (1939), Munanga (2003, 2009), Depestre (1980), em relação às discussões da decolonialidade; diante da canção e resistência, consultou-se: Costa (2010), Botafogo (2015); Literatura e ensino: Lajolo (1989), Pinheiro (2018); Zilberman (2008); já em face ao tema literatura negra e ensino desta literatura no Brasil, teve-se Duarte (2011); Bernd (1988); Compagnon (2009); Cosson (2006, 2020); por último, o projeto de intervenção se baseou em Cosson (2006, 2009), em Graves e Graves (1995). Ao término da sequência, acreditou-se que o projeto serve como fonte de aplicação de aulas para professores do ensino básico, onde ainda há práticas que dificultam o procedimento na socialização e construção do saber. O intuito é, assim, o de melhorar a qualidade do ensino, pois na modalidade EJA, o aprender precisa ser expressivo à vida dos alunos.