Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Daiane de Oliveira
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Orientador(a): |
Souza, Ana Lúcia Silva
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Banca de defesa: |
Souza, Ana Lúcia Silva
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Silva, Simone Bueno Borges da,
Jovino, Ione da Silva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Mestrado Profissional em Letras - (PROFLETRAS)
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Departamento: |
Instituto de Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35898
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Resumo: |
Esta pesquisa, exigência do Mestrado Profissional ProfLetras-UFBA, foi materializada em um projeto de letramento voltado para o ensino de leitura de textos publicitários, envolvendo professora e estudantes do 9º ano, a maioria negras e negros, que estudam na Escola Municipal João Pereira Vasconcelos, localizada no Açuzinho/BA – comunidade litorânea periférica próxima à Praia do Forte - região praiana e turística na Linha Verde. O projeto em foco tratou a leitura concebida como um ato coletivo, social e centrada em formar leitores-autores, capazes de construir sentido e significado para a vida em sociedade e em sua extensão conjugou o estudo da língua como ação e prática social e a reeducação das relações raciais em atendimento a Lei 10639/03, que altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e inclui no currículo oficial dos estabelecimentos de ensino básico das redes públicas e privadas do país a obrigatoriedade de estudo da temática da história e cultura afro-brasileira. Notadamente, os espaços destinados à população negra na publicidade ainda estão associados a discursos que veiculam imagens e ideias negativas, estereotipadas, reforçando o estigma a desvalorização de um segmento social e sustentando o racismo que ainda estrutura a sociedade em que vivemos. A pesquisa teve seu aporte teórico ancorado, principalmente, nas contribuições dos estudos sobre letramentos, de Kleiman (2007), Rojo(2012), Souza(2011), sobre identidade e questões raciais de Hall (2016), Gomes (2008), Munanga(2001) e sobre publicidade de Carvalho (2003), Borges (2012) e Kellner (2001). Metodologicamente, mais do que falar dos sujeitos envolvidos, essa investigação pretendeu falar com eles, favorecendo o diálogo, como ensina Paulo Freire (1980, 1996). As atividades aplicadas em sala, sempre problematizadoras favoreceram a ressignificação das imagens e sentido dos textos publicitários, segundo a vivência dos estudantes, ampliando sua visão sobre si mesmos e sobre o mundo que os cerca, colocando sob suspeita as concepções racistas e sexistas, ajudando-os a construir outras identidades sociais. |