Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, José Guilherme Filgueira da |
Orientador(a): |
Lucena, Leandson Roberto Fernandes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32638
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Resumo: |
Este trabalho representa a integração e interpretação de dados pretéritos, atividades de campo, com posterior análise laboratorial, realizados na região costeira, litoral oriental do Rio Grande do Norte, entre os municípios de Baía Formosa e Natal, acerca do registro estratigráfico de um paleonível marinho pleistocênico. A variação relativa da linha de costa e suas feições morfológicas estão associadas diretamente a interferências tectônicas e paleoclimáticas. Essas variações modelam os sistemas deposicionais localmente atuantes, empilhando unidades litoestatigráficas com assinaturas únicas, no que diz respeito ao litotipo, estruturas sedimentares, diagênese, idades deposicionais e cristalização da rocha fonte. Durante o levantamento bibliográfico buscou-se consolidar um pulso transgressivo, onde foi observado que para a região, a datação mais aplicada, se deu através de termoluminescência (TL), em 210.000±10.000 anos. O referido evento é esse correlato ao pico da antepenúltima transgressão marinha da costa brasileira. Avaliações sedimentológicas e granulométricas apontam ambientes de alta energia de deposição, correlatos a sistemas de intermarés, para tal foram descritos afloramentos, confeccionadas lâminas e realizadas análises granulométricas. Análises isotópicas Sm-Nd, incluindo sedimentos adjacentes a linha de costa, foram realizadas objetivando a caracterização das assinaturas isotópicas e identificação de suas prováveis áreas fonte. Após o processamento das informações foi possível caracterizar e inserir na estratigrafia regional, a Formação Barra de Tabatinga, depositada durante o pulso transgressivo pleistocênico, caracterizada por arenito com granulometria média a grossa, e assinatura isotópica concentrada no Paleoproterózoico inferior (Sideriano), diferente das unidades sotoposta e sobreposta, respectivamente, Grupo Barreiras (granulometria bem heterogênea e assinatura isotópica distribuída ao longo de todo Paleoproterozóico) e os Depósitos Eólicos Litorâneos (granulometria de areia fina a média). |