Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Amanda Cristina Lima do |
Orientador(a): |
Lima, Illia Nadinne Dantas Florentino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53211
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Resumo: |
Introdução: Com o avanço tecnológico e científico do suporte avançado de vida e a consequente melhora na assistência à saúde, o paciente crítico é mantido por um período prolongado na unidade de terapia intensiva (UTI) e a sua mobilização precisa estar inserida no processo de cuidado. Apesar dos potenciais benefícios da mobilização precoce, a efetiva realização não é amplamente realizada na UTI. Sua implementação perpassa por várias dificuldades e limitações que podem estar associadas à presença de algumas barreiras. Objetivos: Avaliar o conhecimento do profissional fisioterapeuta acerca das barreiras e contraindicações da mobilização precoce (MP) na unidade de terapia intensiva. Material e Métodos: Foi realizado um estudo transversal descritivo envolvendo fisioterapeutas que atuam em UTI no Brasil. Eles responderam a um questionário contendo questões relacionadas ao perfil profissional, ao processo e estrutura de trabalho e ao conhecimento sobre mobilização precoce. Os testes de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis com pós-hoc de Dunn foram realizados para comparar as variáveis dependentes categóricas com as variáveis independentes quantitativas. A análise de qui-quadrado de independência avaliou a existência de associação das variáveis dependentes com as variáveis independentes categóricas. Modelos de regressões logísticas binária e multinomial foram obtidos para predição das variáveis dependentes. As análises foram executadas no software Statistical Package for Social Sciences (IBM, versão 24) e os resultados que apresentaram p<0,05 foram admitidos como estatisticamente significantes. Resultados: Participaram do estudo 227 fisioterapeutas, a maioria foi do gênero feminino (n=154, 67,8%), com média de idade de 33,5 ±6,8 anos e com tempo médio de atuação em UTI de 7,1 ±6 anos. Em relação as barreiras para MP, observouse que 11,5% dos fisioterapeutas não acertaram nenhuma barreira, 69,6% acertaram 1 a 4 barreiras e 19% acertaram 5 ou mais barreiras. Em relação a contraindicação, 21,6% dos fisioterapeutas acertaram nenhuma ou uma contraindicação para MP e 78,4% acertaram todas as contraindicações. Conclusão: Fisioterapeutas brasileiros formados em instituições privadas, com mestrado, com boa comunicação entre a equipe, realizando mobilização precoce duas vezes ao dia, no mínimo, conseguem reconhecer melhor as barreiras e contraindicações para a realização da mobilização precoce. A compreensão desses fatores é fundamental para que estratégias sejam adotadas tanto por profissionais quanto por gestores hospitalares para que os pacientes sejam assistidos por profissionais cada vez mais qualificados. |