Constituição, trajetória e contexto das regiões metropolitanas de Natal e Aracaju

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Santos, Diego Fiel
Orientador(a): Fernandes, Antônio Sérgio Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26870
Resumo: As regiões metropolitanas brasileiras são marcadas pela falta de cooperação e ausência de recursos financeiros para a gestão metropolitana. Nesse contexto, o objetivo do trabalho é compreender os fatores existentes na trajetória institucional das regiões metropolitanas de Natal e Aracaju que contribuem para a não existência da gestão metropolitana. Trata-se o presente trabalho de um estudo histórico comparado acerca da evolução da gestão metropolitana nos casos destacados. A base teórica para realização da pesquisa é o institucionalismo histórico e os dilemas da ação coletiva. A partir da análise documental e dos dados oficiais constata-se que as duas regiões metropolitanas possuem como arranjo institucional o conselho metropolitano. Sendo que no caso de Natal o conselho metropolitano chegou a ser instalando, enquanto no caso de Aracaju nunca ocorreu sua instalação. Em ambos os casos não existe uma participação efetiva do ente estadual. Sendo que o caso de Aracaju é marcado pela existência de secretarias de estado voltadas para temática metropolitana que não desenvolveram ações governamentais para a região metropolitana. Em relação o caso de Natal a atuação do executivo estadual resume-se a instalação do conselho metropolitano. A análise das regiões metropolitanas de Natal e Aracaju permite evidenciar que os mecanismos institucionais existentes não são suficientes para fomentar o interesse pela gestão metropolitana. Constata-se que a inexistência da gestão metropolitana tem como fator de predominância o desinteresse político.