Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Andrielly Karolina Duarte Braz de |
Orientador(a): |
Azevedo, Crislane Barbosa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28524
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Resumo: |
Esta dissertação, intitulada Leitura e ensino de História: concepções e práticas docentes e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem, tem como objetivo analisar concepções e práticas de leitura, coordenadas pelo professor de História, em uma sala de aula de Ensino Médio, na Escola Estadual General Dióscoro Vale, localizada em Natal-RN. Para desencadear o processo investigativo, assumimos os princípios metodológicos da abordagem qualitativa, com ênfase na pesquisa colaborativa, à luz de Ibiapina (2008), Ferreira e Ibiapina (2005), Garrido (2005), Desgagnè (2007). A opção pela colaboração decorre da nossa intenção em desenvolver uma pesquisa com os professores e não sobre eles. Assim, algumas técnicas foram consideradas adequadas para que pudéssemos alcançar os resultados desejados, tais como: Reunião, Entrevista individual, Grupos Focais Reflexivos e sessões de Videoformação. As referidas técnicas foram executadas com o objetivo de fomentar práticas reflexivas e colaborativas em espaço escolar, como forma de desenvolver a co-produção de conhecimentos, constituindo interações dialógicas como espaço de formação e desenvolvimento profissional, tendo em vista a mudança das práticas educativas referentes às práticas de leitura desenvolvidas nas aulas de História. Para pensar a leitura como atividade de linguagem e suas relações com o processo de ensino-aprendizagem em História, apoiamo-nos nos pressupostos de Vygotsky (1993; 2007) e de Bakhtin (2003) e seus conceitos de mediação e dialogismo, respectivamente. Os discursos do professor colaborador apresentaram o desejo de formar leitores críticos e capazes de ler o mundo historicamente. Contudo, suas ações e reflexões estiveram voltadas para o distanciamento entre o desejado e o concretizado em sala de aula, revelado em posicionamentos e pensamentos contraditórios. Atribuímos esses distanciamentos às suas indefinições teórico-metodológicas; representações e crenças sobre os alunos e sua relação com o saber; e a dificuldade para estabelecer o diálogo entre teoria e prática. Muito embora o professor colaborador não tenha concretizado o processo críticoreflexivo para efetivamente agir e modificar suas práticas, consideramos a presente pesquisa como uma conquista significativa para todos os envolvidos, haja vista que raramente há espaço para o desenvolvimento da reflexão e de ações colaborativas na escola. |