Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Monalisa Michelle Oliveira dos |
Orientador(a): |
Rolim, Ana Carine Arruda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, TRABALHO E INOVAÇÃO EM MEDICINA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31845
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Resumo: |
No Brasil, o processo de parto e nascimento encontra-se num cenário de medicalização e hospitalização, permanecendo um desafio a redução da morbimortalidade materna, perinatal e infantil para saúde pública. Objetivou-se compreender a atuação da Residência Multiprofissional MaternoInfantil/EMCM/UFRN na assistência à mulher durante o trabalho de parto, parto e pós-parto no Hospital do Seridó em Caicó/RN. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada na maternidade do Hospital do Seridó (HS), referência para a assistência obstétrica de risco habitual na região do Seridó Ocidental. Foram aplicados instrumentos de coleta de dados aos preceptores, residentes do segundo ano (R2) e às puérperas de parto normal. Conforme a percepção das puérperas, alguns dados são bastante positivos, como o respeito à privacidade no local do parto, presença do acompanhante, deambulação livre, uso de alguns métodos não farmacológicos de alívio de dor e respeito a hora de ouro. Porém, a adoção da posição litotômica, manobra de kristeller e episiotomias, práticas que deveriam ser eliminadas ainda acontecem. Sob a perspectiva dos profissionais, percebemos a importância dos residentes, ao verificar que eles implementaram o uso dos métodos não farmacológicos de alívio de dor (bola de bobath, espaldar ou barra de ling, massagens, banho morno, aromoterapia, cromoterapia, musicoterapia, exercícios respiratórios e de mobilidade pélvica) como uma forma de humanizar a assistência; os residentes acolhem, orientam, dão apoio para que as parturientes protagonizem o cenário; ajudaram a respeitar a hora de hora, na oferta da triagem neonatal e com a visita de vinculação, junto ao hospital. Relacionados às fragilidades encontradas no HS, são elencados: violência obstétrica, modelo medicalocêntrico, desatualização, quantitativo reduzido de preceptores obstetras e de profissionais das outras categorias, sobrecarga de trabalho, falta do preceptor para as categorias de psicologia e fisioterapia, falha na comunicação entre preceptores e tutores, a estrutura física, escassez de materiais e equipamentos. Por último, para minimizar as fragilidades encontradas, é imprescindível, a capacitação profissional voltada às boas práticas de atenção ao parto, implantação de protocolos e maiores investimentos em recursos humanos e materiais nesta maternidade. |