Postura e biomecânica da coluna vertebral em crianças com asma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Ada Cristina Jácome Sarmento
Orientador(a): Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45697
Resumo: Introdução: Doenças que cursam com obstrução de vias aéreas, como a asma, podem acarretar uma sobrecarga da musculatura respiratória com o uso excessivo de músculos acessórios, resultando em mudanças no comprimento muscular e consequentes alterações funcionais. Objetivo: Avaliar e comparar a postura e biomecânica (amplitude de movimento e força muscular) da coluna vertebral de crianças com asma. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, que avaliou crianças de 7 a 12 anos com diagnóstico clínico de asma e crianças saudáveis, pareadas por idade, sexo e altura. Foram realizadas avaliações antropométricas, da postura, da amplitude de movimento, da força muscular da coluna cervical e toracolombar, espirometria e avaliação do controle clínico da asma. Resultados: Participaram do estudo 41 crianças com asma e 21 escolares saudáveis. A postura (ângulo sagital da cabeça, ângulo cervical, ângulo do ombro e cifose torácica) e biomecânica (amplitude de movimento e força muscular) da coluna cervical e toracolombar foram comparadas entre os participantes com asma de acordo com o controle clínico da doença (asma controlada/parcialmente controlada, asma não controlada) e com os escolares saudáveis. Não foi observada diferença (p>0,05) na postura (ângulo sagital da cabeça, ângulo cervical, ângulo do ombro e cifose torácica) entre os grupos. As variáveis, amplitude de movimento de extensão da coluna cervical e amplitude de movimento de extensão da coluna toracolombar apresentaram diferenças significativas entre os grupos asma controlada/parcialmente controlada, asma não controlada e saudáveis (p <0,05). Conclusões: As variáveis de postura da coluna cervical e toracolombar não se diferem entre crianças com asma e escolares saudáveis. Considerando crianças com asma controlada/parcialmente controlada e não controlada conclui-se que estas apresentam menor amplitude de movimento de extensão da coluna cervical quando comparadas com os saudáveis. Por outro lado, crianças com asma não controlada apresentam menor amplitude de movimento da coluna toracolombar comparada com crianças com asma controlada/parcialmente controlada e escolares saudáveis.