Imageamento GPR e medidas petrofísicas de rochas carbonáticas carstificadas da formação salitre, norte da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Conti, Iurianne Monik Medeiros
Orientador(a): Castro, David Lopes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
GPR
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25800
Resumo: O presente estudo compreende uma análise integrada de dados GPR e petrofísicos que permitiram definir a distribuição tridimensional de zonas cársticas e a distribuição de porosidade a partir de atributos GPR, em unidades de rochas carbonáticas fraturadas da Formação Salitre na Pedreira Sal (norte da Bahia). Zonas caracterizadas por reflexões de baixa amplitude podem estar associadas a halos de dissolução mineral que se desenvolveram em torno de fraturas e planos de acamamento. Os volumes GPR mostram uma geometria 3D das zonas de rochas carbonáticas carstificadas, com orientações e dimensões semelhantes ao conjunto de condutos controlados pelos sistemas de fraturas de direção N-S e E-W, observado em imagens de veículos aéreos não tripulados. Medidas em amostras de plugs indicam que a dissolução modificou a densidade, a permissividade dielétrica e a porosidade das rochas carbonáticas estudadas. A densidade média e a permissividade dielétrica relativa diminuíram de 2714 para 2713 kg/m3 e de 7,36 para 6,81, respectivamente, e a porosidade média aumentou ligeiramente de 0,95% para 1,08%. Essas mudanças nas propriedades da rocha afetam os contrastes da impedância EM entre os horizontes carbonáticos, causando a atenuação do sinal GPR. A correlação entre a permissividade dielétrica e a porosidade pode ser analisada usando o Modelo de Indice de Refração Complexo (CRIM), que usa a velocidade EM estimada a partir de dados GPR. Apesar da porosidade obtida pelo CRIM ser um pouco mais baixa que a porosidade medida nas amostras coletadas, devido às diferentes escalas de medição, o fato de que a porosidade é ligeiramente maior nas zonas carbonáticas carstificadas foi mantido. Além disso, os atributos instantâneos de amplitude e frequência foram utilizados para estimar a variabilidade espacial da porosidade ao longo de todo o volume de dados GPR. Assumindo a correlação empírica entre as propriedades físicas e atributos, dois volumes de porosidade estimada foram estabelecidos para as rochas carbonáticas carstificados na área estudada.