Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Sâmara Raquel Alves |
Orientador(a): |
Brasileiro, Jamilson Simoes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30767
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Resumo: |
Introdução: A dor lombar em aviadores militares é uma condição comum e relacionase primariamente à atuação das altas forças de aceleração sobre a coluna e posicionamento inadequado na cabine de pilotagem. Como consequência, são frequentes as ausências no trabalho, diminuição da concentração e do desempenho durante o voo, mudanças na função no trabalho e receio nos aviadores quanto ao surgimento de patologias futuras. Objetivo: Analisar os fatores associados à lombalgia em aviadores militares de caça da Força Aérea Brasileira (FAB). Métodos: Trata-se de um estudo analítico observacional transversal composto por 28 pilotos de caça da FAB. Todos foram submetidos à avaliação composta pelos testes de força e resistência, mobilidade do tronco, avaliação postural, exame de ressonância magnética da coluna lombar e aplicação de questionários para a identificação de fatores clínicos associados. Resultados: Observou-se que 100% dos pilotos avaliados relataram ter episódios de dor lombar nos últimos 3 meses com intensidade média de 4.1 na Escala Numérica da Dor (END), e 71% referiram dor com intensidade média END de 3.7 na última semana. A END lombar dos últimos 3 meses apresenta correlação com horas de voo semanal (p<0.05) e END das regiões cervical (p<0.05) e torácica (p<0.05). A presença de dor na última semana tem associação com a piora da dor após o voo (p<0.01), presença de dor cervical (p<0.01) e torácica (p<0.01). Notou-se que 71% dos aviadores foram diagnosticados com “edema ligamentar de sobrecarga mecânica na região lombar”. Em relação as variáveis amplitude de movimento, avaliação postural, resistência e força muscular do tronco não foram observadas significância quando correlacionadas com dor lombar nos últimos 3 meses. Entretanto, observou-se claramente uma menor resistência à fadiga dos músculos laterais do tronco, quando os pilotos sintomáticos na última semana foram comparados aos assintomáticos (p<0.05). Conclusão: Há alta queixa de dor lombar, classificada como moderada em 64% dos pilotos de caça, correlacionandose com a realização de voo, a presença de dor cervical e torácica. A redução da resistência à fadiga dos músculos laterais parece ser um fator determinante no surgimento da dor lombar entre os aviadores. |