Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Thaisy Thuany Patrício |
Orientador(a): |
Silva, Rodrigo Scattone da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49126
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Resumo: |
Exercícios terapêuticos têm se mostrado eficazes para o tratamento das tendinopatias, contudo, os efeitos do exercício para o tratamento da tendinopatia glútea ainda não foram sistematicamente revisados. O objetivo desta revisão foi avaliar o efeito do exercício na intensidade da dor, função, percepção global de mudança e qualidade de vida em indivíduos com tendinopatia glútea. As buscas foram realizadas até março de 2021 nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE/PubMed, CINAHL, Embase e PEDro. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados ou quase randomizados envolvendo intervenções baseadas em exercícios para tendinopatia glútea. Dois pesquisadores independentes realizaram a seleção dos artigos, a extração dos dados e a avaliação da qualidade metodológica dos estudos e um terceiro pesquisador resolvia as discordâncias. A certeza da Evidência foi avaliada por meio da abordagem Grading of Recommendations Assessment (GRADE). Os resultados foram sintetizados na forma de diferenças médias e intervalos de confiança 95% de acordo com o desfecho de interesse, comparações de grupo e follow-up. Cinco estudos foram incluídos com uma amostra total de 747 pacientes. Os resultados sugerem que o exercício é superior à abordagem “esperar para ver” em termos de dor, função, percepção geral de mudança e qualidade de vida a curto e longo prazo. Não houve diferença entre os exercícios isométrico e isotônico na dor, função, qualidade de vida ou taxa de sucesso do tratamento em curto prazo. O exercício e a educação são superiores à infiltração de corticosteroides (IC) para a taxa de sucesso do tratamento a curto, médio e longo prazo. Finalmente, não houve diferença entre exercício e exercício simulado em termos de dor, função, percepção global de mudança e qualidade de vida em curto e longo prazo. Esses achados foram baseados em níveis de evidências de qualidade baixa a muita baixa, avaliados pela GRADE. Concluímos que o exercício tem melhores resultados do que 'esperar para ver', ou IC para o tratamento da tendinopatia glútea. Contudo as estimativas do efeito do tratamento têm apenas evidências de certeza baixa a muito baixa para apoiá-las, sendo necessários mais ensaios controlados de alta qualidade para maiores esclarecimentos sobre o assunto. |