O frete de retorno nas ferrovias regionais de cargas brasileiras caso Ferrovia Transertaneja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bastos, Luís Othon
Orientador(a): Almeida, Vinício de Souza e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50954
Resumo: No primeiro capítulo desse trabalho investigamos os motivos pelos quais o frete ferroviário de retorno não foi contemplado no projeto nem na operação das ferrovias regionais de cargas brasileiras, as quais atuam apenas como corredores de exportação de minério e agronegócios da hinterlândia para os portos litorâneos. Também questionamos as razões pelas quais as referidas ferrovias não atuam como instrumento para melhorias das condições socioeconômicas de sua área de influência nem na integração nacional. A pesquisa bibliográfica e as entrevistas realizadas com acadêmicos, consultores e gestores governamentais e de empresas que atuam no setor ferroviário apontaram diversos motivos pelos quais os projetos e operadores das linhas férreas consideram as ferrovias regionais de carga no Brasil apenas como corredores de exportação para commodities agrícolas e minerais. No segundo capítulo abordamos um estudo preliminar acerca da viabilidade do frete de retorno de carga (sentido oeste/leste) na Ferrovia Transertaneja, linha férrea em fase de implantação e cuja trajetória cortará longitudinalmente todo estado de Pernambuco. A Ferrovia Transertaneja fora projetada para o transporte de minérios do sertão pernambucano e piauiense para o porto de Suape Pernambuco. O estudo avaliou preliminarmente a viabilidade da operação de transporte de cargas, frete de retorno, como atividade complementar ao transporte de comoditie, com resultado financeiro favorável e uma maior utilização da via permanente da ferrovia.