Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Farias, Thiago de Brito |
Orientador(a): |
Barros, Jonatas de França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22766
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Resumo: |
Há evidências mostrando que a prática de exercícios em ambientes naturais (exercício verde ou azul) promove mudanças favoráveis em aspectos psicoafetivos em relação aqueles vivenciados em ambientes fechados e urbanos. No entanto, ainda pouco se sabe sobre os efeitos dessa prática na população idosa. Objetivo: Analisar o efeito agudo do exercício físico realizado em diferentes ambientes nas respostas psicoafetivas de idosos fisicamente ativos. Material e Métodos: Participaram deste estudo experimental do tipo crossover randomizado, 15 idosos fisicamente ativos de ambos os sexos (65,37 ± 5,11 anos de idade; 29,46 ± 0,09 kg.m-²; 4 homens). Após processo de anamnese e ancoragem teórica dos instrumentos utilizados, todos realizaram cinco sessões de exercício físico em três diferentes ambientes: ginásio poliesportivo (ambiente fechado), pista aberta de atletismo (ambiente verde) e praia (ambiente azul). As duas primeiras sessões ocorreram em ambientes verde e azul para familiarização com os procedimentos e minimizar o efeito da novidade desses ambientes. Somente as três últimas sessões tiveram os dados analisados. As sessões de exercício eram compostas por protocolos idênticos – 30 minutos de exercício: 5 minutos de aquecimento, 20 minutos de caminhada com intensidade autosselecionada e 5 minutos de volta a calma. Antes e após o exercício, os voluntários autorrelataram seus atuais estados de humor com o questionário “Perfil do Estado de Humor”. Durante a caminhada, eles reportaram quatro vezes seus níveis de esforço e de afeto por meio da Escala de Percepção de Esforço e da Escala de Sensação, respectivamente. Além disso, foi quantificada a velocidade média desenvolvida por eles durante a caminhada. Posteriormente a análises da normalidade da distribuição do dados e homogeneidade da variância, os dados foram analisados pelo teste ANOVA de Friedman (estado de humor) e ANOVA de medidas repetidas one-way (velocidade média) e two-way (percepção de esforço e afeto). Adotou-se como nível de significância estatística o p < 5%. Resultados: Em nenhum dos três ambientes ocorreram mudanças nos estados de humor. Os índices de esforço e as velocidades médias, assim como as respostas afetivas foram equivalentes nesses ambientes. Conclusão: Em idosos fisicamente ativos, uma sessão de exercício físico em contato com a natureza seja ele verde ou azul pode não proporcionar experiências afetivas diferentes daquelas vivenciadas durante a prática da mesma atividade em ambientes fechados. |