Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti, Amanda Carla Silva |
Orientador(a): |
Severo, Ana Kalliny de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - FACISA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49290
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Resumo: |
Ao longo da existência humana, é comum perceber o uso de múltiplas substâncias psicoativas devido a diversos motivos, sentidos e contextos. Ao abordar essa temática, torna-se imprescindível compreender de que modo essa demanda chega ao Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS) e como tece sentido com a práxis profissional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo geral compreender como os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) na Atenção Primária à Saúde ofertam cuidados aos usuários que fazem uso prejudicial de substâncias psicoativas. O campo da pesquisa ocorreu em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na cidade de Santa Cruz - RN. Para tanto, trata-se de um estudo de caso através de uma pesquisa intervenção, de natureza qualitativa, fundamentada no referencial teórico da Análise Institucional. O período que foi desenvolvido as atividades com os ACS aconteceu entre agosto e setembro de 2021. Os dados foram produzidos a partir de três instrumentos: roda de conversa, entrevistas semiestruturadas e diário de pesquisa. Ao todo, foram realizadas 08 entrevistas individuais e 01 roda de conversa. Quanto ao diário, foi elaborado durante as vivências descritas anteriormente como potencial de análise e reflexão nos encontros in loco na pesquisa. No que se refere à análise dos dados produzidos, foram aplicados conceitos importantes do referencial teórico da Análise Institucional, como encomenda, demanda, transversalidade e implicação. Como resultados, ao analisar as interfaces das vivências de trabalho dos ACS, foi constatada baixa procura na UBS pelos usuários de substâncias psicoativas; valorização do modelo biomédico e da medicalização; internação nas comunidades terapêuticas como uma possibilidade instituída do cuidado; baixo planejamento na oferta individual do cuidado e pouca abrangência na articulação intersetorial. Nesse sentido, embora o trabalho dos ACS seja uma tarefa desafiadora, ainda é possível atuar numa construção coletiva cotidiana que dê espaço para o cuidado pautado no vínculo, na escuta e no acolhimento norteado pelos princípios que regem a Redução de Danos, a clínica ampliada e o SUS. |