Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Guilherme, Elisabete Ferreira da Silveira |
Orientador(a): |
Costa, Ademir Araújo da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25500
|
Resumo: |
Este trabalho objetiva contribuir com o debate acerca da produção do espaço urbano a partir da atuação do capital incorporador no bairro Planalto, Natal – RN, no período de 2005 a 2017, consoante às formas, funções, estruturas e processos observados nas transformações da paisagem deste bairro. O capital incorporador, inicialmente ligado à reprodução do capital via satisfação dos desejos e necessidades da classe mais abastada da sociedade, em todo o mundo, é considerado um grande agente produtor do espaço. Em Natal, a partir dos anos 2000, verificase a inserção desse capital em bairros e regiões de baixa renda diferencial e socialmente periférica deste município e Região Metropolitana, provocando importantes mudanças na paisagem, na forma de uso e ocupação dos solos e em sua dinâmica socioeconômica e espacial. No bairro Planalto, especificamente, isso tem se revelado principalmente pelo crescimento vertiginoso de sua população, do comércio e dos serviços ofertados na última década, nos levando ao pressuposto de que tais transformações estão intrinsecamente ligadas à presença do capital incorporador, o qual vem contribuindo de forma significativa na produção do espaço urbano e de espaços diferenciados naquele bairro. Desse modo, busca-se investigar o perfil desse incorporador no bairro Planalto; analisar os aspectos de sua incorporação imobiliária e interpretar a atuação desse agente produtor do espaço no recorte espaço-temporal do estudo. A pesquisa conta com revisão bibliográfica, levantamento de dados primários e secundários em órgãos públicos e privados, registros de campo, entrevistas com proprietários fundiários, incorporadores imobiliários que atuaram ou ainda atuam no recorte espacial delimitado e representante de órgão público. A atuação do capital incorporador nesse bairro aponta para um processo de capitalização do espaço que se insere no contexto das novas periferias urbanas no Brasil, ali instigado pela criação de um fetiche em torno da moradia que ultrapassa o valor de uso e imerge significativamente no valor de troca, lastreado pelo campo simbólico que “capitaliza” socialmente a vivência humana pelo local de morada, ora num “condomínio club” com os aspectos que lhe “aburguesa” a vida social contemporânea. |