O efeito da diversificação para as incorporadoras brasileiras de capital aberto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brandão, Natália Lúcia da Silva
Orientador(a): Souza, Tiago Carvalho Machado de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/27943
Resumo: A proposta deste trabalho é estudar a relação entre efeitos da diversificação por região e por segmento de renda, e valor de mercado das incorporadoras brasileiras listadas na Bovespa entre 2008 a 2017. Desta forma, é possível acompanhar o impacto da diversificação após o boom de Ofertas Iniciais de Ações (IPOs) do setor, em 2006, por mais de três ciclos de entregas. O estudo aplica diversos modelos utilizando o valor de mercado como variável dependente, e índices de diversificação como as variáveis explicativas de interesse do estudo, além de outras variáveis explicativas conhecidas por influenciar o valor de mercado das entidades. Os resultados empíricos obtidos demonstram que diversificação e o retorno do valor de mercado das incorporadoras de capital aberto estão negativamente correlacionados. Os coeficientes dos índices de diversificação apresentaram sinal negativo e não se alteraram materialmente ao longo dos diversos modelos aplicados. Os resultados apontam para uma redução de 41% sobre o retorno do valor de mercado advindo da diversificação regional e 32% advindo da diversificação por segmento de renda, considerando empresas que tenham alterado seus lançamentos de totalmente concentrados, para igualmente distribuídos nos grupos estabelecidos no estudo. Os resultados corroboram o entendimento de que a diversificação se mostrou negativa para diversas empresas do setor, pois colaborou para falhas nos controles internos, estouros de orçamento, fraco gerenciamento dos canteiros das obras e dificuldades para atingir economias de escala, resultando em destruição de valor para o acionista. No entanto, ao controlarmos o modelo pela alavancagem, o efeito da diversificação por região perde significância estatística.