Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Ludmila Lucena Pereira |
Orientador(a): |
Barros, Jonatas de França |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25369
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Resumo: |
Durante a adolescência, as meninas iniciam a maturação puberal mais cedo do que os meninos da mesma faixa etária. Os hormônios sexuais contribuem nas mudanças estruturais e funcionais do cérebro, podendo afetar substancialmente a capacidade cognitiva nesse período. Embora hajam evidências de que a aptidão cardiorrespiratória está positivamente relacionada a capacidade das funções executivas na infância, essa relação na adolescência e sua especificidade do sexo é limitada. Portanto, o objetivo foi analisar a relação entre aptidão cardiorrespiratória e desempenho das funções executivas e atenção sustentada de escolares de 11‒16 anos. Os participantes neste estudo transversal incluíram 57 meninas e 75 meninos, de uma escola privada da cidade de Natal‒RN, Brasil. Cada participante completou um teste de corrida progressivo para determinar o consumo de oxigênio pico (VO2pico), testes computadorizados cognitivos, questionário de sonolência diurna e outros fatores com potencial para influenciar o desempenho físico e cognitivo (idade, estágio puberal e índice de massa corporal). Os resultados são expressos em betas não-padronizados e intervalos de confiança de 95%. Entre as meninas, 73,7% apresentaram uma aptidão cardiorrespiratória na zona de saúde e, entre os meninos, 72%. Após ajustamento para as covariáveis, um maior VO2pico foi associado com melhor desempenho sobre a flexibilidade cognitiva nas meninas, verificado pelas categorias completas (β = 0,174; IC 95% 0,035, 0,314; P = 0,015) e erros persistentes (β = -0,710; IC 95% -1,265, -0,155; P = 0,013) na tarefa de classificação de cartas de Berg. Já nos meninos, um maior VO2pico foi associado com melhor desempenho sobre o planejamento e resolução de problemas, verificado pelo tempo de planejamento na tarefa de torre de Londres (β = -105,7; IC 95% -206,9, -4,5; P = 0,041). Em conclusão, os achados deste estudo transversal sugerem que a relação entre aptidão cardiorrespiratória e funções executivas em escolares de 11-16 anos é específica do sexo. Maiores níveis de aptidão cardiorrespiratória relacionaram-se a melhor desempenho da flexibilidade cognitiva nas meninas, e a melhor desempenho do planejamento e resolução de problemas nos meninos. |