Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Câmara, Alice Barros |
Orientador(a): |
Souto, Janeusa Trindade de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25818
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Resumo: |
Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo apresentam insuficiência ou deficiência da vitamina D. A forma ativa da vitamina D atua através de um receptor nuclear para exercer suas diversas funções no metabolismo celular. Além de participar diretamente na homeostase do cálcio, essa vitamina desempenha funções regulatórias no sistema imune, sistema nervoso, pressão sanguínea, secreção de insulina, entre outras. Sendo assim, a deficiência desse metabólito pode estar associada a inúmeros distúrbios metabólicos e à uma elevação nos danos oxidativos celulares. O presente trabalho teve como objetivo investigar as relações entre a deficiência de vitamina D, a peroxidação lipídica e a oxidação proteica, assim como correlacionar concentrações de vitamina D e o estresse oxidativo com a exposição solar, alimentação, idade e condições/doenças relacionadas à deficiência da vitamina D. Para isso, os pacientes do Hospital do Coração (Natal/RN/Brasil) foram convidados a participar do estudo. As concentrações de vitamina D foram dosadas no laboratório Álvaro (Belo Horizonte) e consultadas a partir do banco de dados do Hospital do Coração. Foram realizadas as avaliações da peroxidação lipídica e da oxidação proteica. Além disso, foi verificada a relação entre incidência solar e taxa de óbitos por doenças relacionadas a deficiência da vitamina D. Os dados referentes mortalidade foram extraídos do repositório ‘World Life Expectancy’ e os dados referentes às incidências solares foram obtidos a partir do projeto ‘Surface Meteorology and Solar Energy - versão 6.0’ da NASA. Observou-se que, independentemente da idade, os pacientes com deficiência de vitamina D apresentaram concentrações de Malondialdeídeo e proteínas carboniladas significativamente maiores quando comparados aos indivíduos suficientes em vitamina D. Adicionalmente, a exposição solar e uma dieta rica nessa vitamina estiveram associadas com menores níveis de peroxidação lipídica e oxidação proteica. Pacientes insuficientes/deficientes em vitamina D evidenciaram uma maior propensão para hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, neoplasias, doenças hepatobiliares e doenças do sistema urinário. Por fim, dados relacionados à incidência solar mostraram que os países com elevada exposição solar anual apresentam uma menor taxa de mortalidade por esclerose múltipla e por câncer. |