Avaliação do desempenho funcional de idosos com diabetes mellitus tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Dias, Vanessa da Nóbrega
Orientador(a): Gazzola, Juliana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23193
Resumo: OBJETIVO: Avaliar os fatores associados ao desempenho funcional de idosos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM 2). MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional analítico, de caráter transversal. Foram avaliados 81 indivíduos dos sexos feminino e masculino, com idade igual ou superior a 60 anos. Os idosos foram avaliados em relação aos dados sociodemográficos, clínicos-funcionais, psico-cognitivos, equilíbrio postural e desempenho funcional, por meio do WHODAS 2.0. Foi realizada análise descritiva simples. O escore total do WHODAS 2.0 foi analisado em relação às demais variáveis do estudo, por meio da aplicação dos testes estatísticos: Mann-Whitney, Kruskall-Wallis, com o pos hoc de Dunn e Correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p<0,05). RESULTADOS: A amostra apresentou média etária de 69,4 ± 6,4 anos, maioria feminina (66,7%), cor branca (44,4%), analfabetos (29,6%), saúde geral boa (50,6%), visão boa (43,2%) e boa audição (53,1%), não praticante de atividade física (66,7%), possuir três ou quatro doenças conhecidas (40,7%), com utilização de cinco ou mais medicamentos (65,4%), diagnóstico de DM 2 há mais de dez anos (54,3%), presença de dor em membros inferiores (MMII) (59,3%), sem histórico de queda no último ano (48,1%), com tendência a quedas (65,4%), medo de cair (69,1%), presença de tontura (54,3%), sem déficit cognitivo (53,1%) e ausência de sintomas depressivos (56,8%). A média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi 28,1 ± 4,4 kg/m², no Time Up and Go (TUG) foi de 14,1 ± 11,4 segundos e para Força de Prensão Palmar (FPP) foi de 20,8 ± 8,1 kg. Em relação ao desempenho funcional, os entrevistados apresentaram uma mediana de 9,0 pontos. Houve significância entre o WHODAS e as variáveis: sexo (p = 0,003), escolaridade (p = 0,005), pior percepção da saúde (p<0,001) e da visão (p<0,001), dor em MMII (p=0,002), quedas no último ano (p = 0,006), medo de cair (p=0,01), tendência a quedas (p<0,001), tontura (p = 0,003), prática de atividade física (p=0,03), utilização de dispositivo de auxílio à marcha (p=0,03), maior número de doenças (p<0,001) e sintomas depressivos (p<0,001). CONCLUSÃO: Idosos com DM 2 apresentam restrição ao desempenho funcional quando associado com sexo feminino, menor escolaridade, pior percepção da saúde e da visão, inatividade física, utilização de dispositivo de auxílio à marcha, dor em MMII, maior número de doenças, histórico de quedas, medo de quedas, tontura e presença de sintomas depressivos.