Efeito dos estresses de seca e calor sobre plântulas de pinhão manso (jatropha cur cas L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Araújo, José Denilson de Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21356
Resumo: Biocombustíveis são um foco de discussão, ao que se trata de energias renováveis. Quanto a esse ponto, atualmente discutisse a utilização de zonas áridas para produção de biocombustíveis derivados de espécies oleaginosas resistentes às condições de aridez. A Jatropha curcas L. tem sido indicada como uma espécie potencial para esse tipo de utilização, apontada pela literatura como resistente em condições desfavoráveis: seca e salinidade. Todavia, pouco é descrito sobre sua resistência a altas temperaturas e secas severas, principalmente sobre a sinergia de estresses combinados, cenário típico de regiões semiáridas. Este trabalho visa portanto avaliar os efeitos da temperatura sobre a J. curcas em condições de seca. O estresse hídrico foi aplicado utilizando duas concentrações de PEG6000 diluídas em solução hidropônica, induzindo potencial hídrico de -0,3 e -0,7 MPa. Já o estresse térmico foi conduzido em B.O.D. à 40ºC. Após aplicação dos estresses, o material vegetal foi coletado para avaliação dos indicadores de estresse como conteúdo relativo de água (CRA) e dano de membrana (DM), além das determinações bioquímicas de proteínas, aminoácidos totais (AALT), prolina (PRO) e glicina betaína (GB), açúcares solúveis totais (AST) e amido. Os resultados mostraram que o CRA pouco se altera, em condições de estresse e DM foi menor sob estresse térmico. Os solutos AALT, PRO e amido tiveram concentrações mais significativas em folhas, enquanto que proteínas, GB e AST foram mais significativas nas raízes. Quanto à observação dos efeitos provocados pelo estresse hídrico, este trabalho fez comparações a resultados semelhantes obtidos em outros estudos, reforçando afirmações sobre a eficiência das respostas da J. curcas em condições de seca. Todavia as plantas se mostraram mais susceptíveis ao estresse térmico, embora, quando em estresses combinados as respostas tenderam ao aumento em comparação ao estresse térmico isolado. No geral, estes resultados abrem espaço para que novos estudos sejam realizados a fim de testar os efeitos dos estresses combinados sobre a J. curcas e quais respostas a planta pode apresentara sob estas condições.