Nova abordagem metodológica para locação, modelagem 3D e monitoramento de barragens subterrâneas no semiárido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Alexandre de Oliveira
Orientador(a): Lima Filho, Francisco Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
GPR
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21612
Resumo: Apesar do número significativo de barragens construídas nos últimos anos no Brasil e mesmo em outros países, são poucos os estudos técnicos que dão suporte a este crescimento. Com o objetivo de propor uma nova abordagem metodológica para o processo de locação e monitoramento de barragens subterrâneas, em condições de clima semiárido, foram realizados estudos em duas sub-bacias hidrográficas (do rio das Cobras e Pau Lavrado) ambas situadas no semiárido do Estado do Rio Grande. Nesta nova abordagem foram realizados estudos de caracterização física (morfometria e perfil longitudinal) e de caracterização hidroquímica (águas superficiais e subterrâneas). Adicionalmente, foi empregado o Radar de Penetração no Solo (GPR) para realizar o imageamento do corpo aluvionar e, posteriormente, gerar o modelo virtual 3D das áreas imageadas. Uma vez que um dos principais problemas identificados nesta região foi a salinização, a avaliação mensal da salinidade e da variação do nível da água foram também monitorados em três barragens subterrâneas construídas em 2010. As informações sobre a dinâmica erosional e deposicional ao longo da bacia permitiram indicar os locais de instalação e o tipo mais adequado de barragem subterrânea a ser construída (submersível ou submersa). O estudo hidroquímico indicou que a precipitação pluviométrica, a posição espacial e a dinâmica de renovação da água nos reservatórios foram os fatores que mais influenciaram na sua salinidade. Por outro lado, o uso do GPR possibilitou a visualização do contato do corpo aluvionar e de seu embasamento, levando a indicação dos melhores locais para colocação do septo impermeável, aliando a menor profundidade de escavação a maior capacidade de acumulação hídrica, permitindo, assim, o cálculo do volume do aluvião. Pode-se concluir que o monitoramento das barragens subterrâneas permitiu avaliar a influência da integração das águas superficiais e subterrâneas, principalmente relacionado à presença de açudes à montante das barragens subterrâneas, na capacidade de recarga e na qualidade das águas armazenadas nas barragens subterrâneas.