Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Campos, Pedro Henrique Pinto |
Orientador(a): |
Amaro, Venerando Eustaquio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25706
|
Resumo: |
O Brasil tem um dos maiores litorais do mundo com mais de 8.500 km de extensão, muitas de suas cidades foram instaladas no litoral e estão sujeitas às consequências de problemas associados a uma ocupação não planejada: erosão costeira, desordenamento urbano, impacto paisagístico, ecológicos e etc. Isso torna necessário um estudo cada vez mais aprofundado do entendimento da morfologia e de modelos de mapeamento da plataforma continental, além disso existe no processo a geração de mapas batimétricos por meio de interpolação a partir de nuvens de pontos, assim outro estudo necessário é o entendimento de modelos matemáticos usados nessas interpolações. A imagem de satélite de uma ampla captação eletromagnética, por meio de algumas metodologias de cálculos específicos, pode mostrar, por exemplo, a batimetria rasa da plataforma continental. A literatura mostra que ainda não se sabe qual metodologia de cálculo é a mais adequada. Existem diversos métodos de interpolação hoje, mas ainda muito se discute sobre quais são os mais apropriados para cada caso. O mapeamento do leito marinho é importante para diversas finalidades. Pode ser usado para navegação, prospecção de reservatórios de petróleo, monitoramento ambiental, modelagem de ondas, estudo de erosão costeira, atualização de carta náutica e outros. Moura (2010) fez a análise de interpoladores usando dados de batimetria obtidos por Cartas Náuticas e dados de batimetria obtidos in loco. Em seu trabalho foram avaliados uma série de 12 interpoladores. Uma imagem de satélite processada por Gomes et al. (2007) foi usada para auxiliar numa avaliação visual dos resultados. O presente trabalho tem como objetivo geral fornecer uma referência quantitativa proveniente de uma extração de batimetria de uma imagem de satélite Landsat 8 OLI/TIRS da plataforma continental do estado do Rio Grande do Norte para fazer uma análise estatística dos interpoladores usados em dados levantados in loco. Os métodos de extração de batimetria usados foram Mcfeeters (1996) e Philpot (1989). A extração de batimetria foi feita com os softwares ArcGIS, Envi e Matlab. As interpolações foram feitas no Surfer e os dados foram comparados entre si usando as análises estatísticas de coeficiente de correlação (R²), índice de concordância (d), MAPE, RMSE e validação cruzada. Em relação à extração de batimetria, o Mcfeeters (1996) foi o método que trouxe uma melhor representação da região. Já em termos de resultado das interpolações dos dados de batimetria in loco os interpoladores polinômio local, inverso da distância, mínima curvatura foram estatisticamente geraram modelos mais representativos do local. Para os dados de carta náutica, os interpoladores Vizinho Natural, Triangulação por Interpolação Linear, Krigagem e Função Base Radial foram comprovados estatisticamente como os mais apropriados por terrem apresentado os menores erros. Ao final chegou-se a conclusão de que a extração de batimetria por imagem de satélite pode sim complementar a análises dos interpoladores usados nos dados de batimetria de carta náutica e Petrobras/UFRN. |