Arenização e uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do Arroio Taquari-Miracatu : uma análise sob a ótica do sensoriamento remoto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Dieison Morozoli da
Orientador(a): Gass, Sidnei Luís Bohn
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/255245
Resumo: O solo detém alta importância para a vida. No entanto, alguns solos apresentam maior fragilidade, dentre os quais se destacam aqueles com áreas de arenização. Essas áreas consistem em aglomerados de areia, erroneamente associados à desertificação, pois se desenvolvem em ambientes que não são áridos ou semi-áridos. O sensoriamento remoto tem sido amplamente utilizado para estudos sobre a arenização e se mostrado uma ótima ferramenta para esse propósito. A bacia hidrográfica do arroio Taquari-Miracatu engloba tanto usos e coberturas da terra diversos como também áreas de arenização, e, portanto, merece apreciação científica. Com isso, esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de identificar e quantificar as oscilações das áreas de arenização e do uso e cobertura da terra na bacia hidrográfica do arroio Taquari-Miracatu entre os anos de 1985 e 2020 através da utilização deprodutos do sensoriamento remoto. Para tanto, imagens Landsat prontas para o uso, com pixels de 30 x 30 metros, foram submetidas a classificações supervisionadas, que tiveram seus valores tabulados e organizados em diagramas de Sankey. Os resultados também foram comparados com registros de estiagens e totais pluviométricos anuais pertinentes ao recorte temporal da pesquisa. Foram obtidos oito mapas temáticos do uso e cobertura da terra na área de estudo entre 1985 e 2020. Se constatou que, dos 653390 pixels de área total, os areais apresentaram valores entre 12489 pixels de 900m² e 11940 pixels, que decresceram entre 1985 e 2005, além de valores entre 8709 pixels e 10939 pixels, que aumentaram gradativamente entre 2010 e 2020. Através das tabelas de transição e diagramas de Sankey foi percebida considerável estabilidade nas classes de floresta e silvicultura, contrastante com uma alternância de locais e áreas totais das classes ligadas à agricultura. As maiores interações dos areais com outras classes foram identificadas em locais de solo exposto e nos campos. Os dados obtidos indicam que a pluviosidade tem influência sobre as áreas de arenização, porém não foi possível estipular sua intensidade.