Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carolina Araújo Damasio |
Orientador(a): |
Freitas Júnior, Reginaldo Antonio de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO NA SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26341
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Resumo: |
Introdução: A necessidade de abordar questões de diversidade cultural e étnica na educação das profissões de saúde tem sido sugerida como meio para melhorar a qualidade do cuidado e reduzir as disparidades na assistência à saúde. Objetivo: contribuir para o desenvolvimento de competência cultural na formação das profissões da saúde na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do desenvolvimento e implementação de componente curricular optativo para os cursos de graduação da área da saúde. Metodologia: O componente curricular optativo “Competência Cultural na Atenção à Saúde da Mulher Quilombola” foi implantado no semestre letivo 2016.1, na comunidade quilombola Capoeiras dos Negros, em Macaíba-RN, inserindo os estudantes no processo de construção coletiva da estratégia de cuidado, com o objetivo de identificar conhecimentos, habilidades e atitudes necessários ao cuidado da saúde materna das mulheres quilombolas. Foi realizada pesquisa com abordagem qualitativa, sendo desenvolvido um estudo de caso exploratório, cujo referencial epistemológico utilizado foi o da fenomenologia social. A coleta de dados se deu por meio da observação participante e realização de grupos focais com 24 estudantes que cursaram a disciplina entre 2016.1 e 2017.2. Resultados: A autopercepção dos estudantes acerca do desenvolvimento de competências culturais ao final da intervenção revelou que conhecer a situação de saúde da população quilombola, interagir com a comunidade, vivenciar o trabalho interprofissional, demonstraram ser estratégias efetivas para potencializar o desenvolvimento de competências culturais na formação em saúde. Conclusão: Para formar profissionais de saúde competentes em interagir eficazmente com populações cultural e etnicamente diversas, é fundamental que os estudantes tenham conhecimento dos processos que influenciam a saúde e vivenciem cuidados de saúde de minorias populacionais. |