Controle estrutural do carste hipogênico Toca da Boa Vista - Toca da Barriguda na formação salitre, norte do Cráton São Francisco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Silva, Renata de Araújo Ennes
Orientador(a): Bezerra, Francisco Hilário Rego
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/20451
Resumo: A porosidade e permeabilidade em zonas fraturadas podem aumentar devido a fluidos ascendentes em sistemas cársticos. Este trabalho apresenta uma análise estrutural de duas cavernas hipogênicas da América do Sul . A área de estudo inclui a Toca da Boa Vista (TBV) e Toca da Barriguda (TBR), que possuem 115 km e 32 km respectivamente. Este sistema cárstico ocorre em carbonatos neoproterozoicos da Formação Salitre, porção norte do cráton São Francisco. Durante o Brasiliano foram formados cinturões de dobramento ao redor do cráton com padrão compressivo desenvolvido entre 740-580 Ma. A metodologia inclui mapas de condutos do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, a partir dos quais foram elaborados mapas estruturais das cavernas e comparação com a deformação regional. Os softwares usados para processamento de dados estruturais foram: Openstereo, Stereonet 8, Georient 9.4.5 e Tectonic FP. A Análise da deformação do sistema TBV-TBR e o contexto regional da Formação Salitre permitiu concluir que: i) os condutos se desenvolveram ao longo de eixos de anticlinais N-S e ENE para E-W; ii) o desenvolvimento do carste foi formado pela dissolução de juntas subverticais; iii) o primeiro evento de dobramento F1 corresponde a trend N-S compressional e provavelmente se desenvolveu no Brasiliano, e, o segundo evento F2 está relacionado a compressão E-W, provavelmente mais recente que o Brasiliano. Portanto, é possível confirmar que existe relação direta dos fluidos ascendentes e dissolução hipogênica com a deformação regional.