Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Fernandes, Amanda Vitória Barbosa Alves |
| Orientador(a): |
Paiva, Marlucia Menezes de |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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| Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32643
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Resumo: |
Buscamos com este trabalho conhecer as ideias pedagógicas defendidas pela Associação de Professores do Rio Grande do Norte (APRN) e disseminadas no Grupo Escolar Antônio de Souza, entre 1920 a 1930, data inicial de criação da APRN e final da Primeira República. A reabertura da Escola Normal de Natal nos primeiros anos do século XX possibilitou o aumento de professores formados em campo, contribuindo para a necessidade de fundação de uma agremiação do magistério a fim de defender os interesses da categoria e colaborar com o governo no combate ao analfabetismo. A criação da revista Pedagogium (para instrução dos professores associados) e a instalação do Grupo Escolar Antônio de Souza (para alfabetizar a população natalense no bairro de Tirol) contribuíram na divulgação das ideias pedagógicas de dirigentes e sócios da APRN. Utilizamo-nos da pesquisa documental e bibliográfica, e como aporte teórico a perspectiva da História Cultural que permitiram a reflexão sobre determinadas realidades sociais construídas bem como dos acontecimentos históricos relacionados (CHARTIER, 1990). As fontes da revista Pedagogium (1921-1927), os Atos e Resoluções da Instrução Pública do Rio Grande do Norte, o Regimento Interno dos Grupos Escolares (1914 e 1925), Livros de Matrículas das Escolas Subvencionadas do Estado (1924-1925) e Anais das Semanas Brasileiras de Educação (1929-1930) foram localizados em acervos físicos públicos como o Arquivo Público do Estado (APE), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTERN), a Biblioteca do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (BCCSA), em acervos particulares e em acervos digitais como o Laboratório de História e Memória da Educação (LAHMED). Ao analisarmos as fontes, dialogamos com Chartier (1990), que nos permitiu compreender algumas representações das instituições estudadas; Certeau (1990), as práticas cotidianas nos espaços partilhados; Elias (2001), no que se refere às configurações sociais de determinado grupo; Saviani (2008), para entender o que são ideias pedagógicas e Julia (2001) na compreensão da cultura escolar. Consideramos que o funcionamento compartilhado de espaço físico entre o Grupo Escolar Antônio de Souza e a Associação dos Professores (APRN) permitiu a disseminação de ideias educacionais modernas oriundas do primeiro momento republicano brasileiro e a aplicabilidade de práticas pedagógicas entre essas instituições, numa relação de interdependência recíproca. |
