Homens e Natureza: saberes e usos de plantas medicinais a partir dos relatos do viajante Antônio Moniz de Souza, Salvador, (1808-1828)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Laura Carvalho dos
Orientador(a): Sampaio, Gabriela dos Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em História da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11379
Resumo: Nas primeiras décadas do século XIX no Brasil, verificou-se uma crescente institucionalização das práticas de cura e a busca pelo conhecimento e exploração econômica das riquezas naturais, que interagiram, num processo dinâmico. Os saberes e usos acerca das plantas medicinais, que ocorriam desde o início da colonização, tiveram notável destaque, fazendo parte da construção da ciência no Brasil, que ocorreu, nesse período, através da ação de Estado, cientistas, praticantes das artes de curar e viajantes naturalistas. Discutimos essas questões a partir da trajetória, atividades e escritos do viajante Antônio Moniz de Souza, que, no período citado, viajou por várias partes do Brasil, observando, catalogando e coletando drogas naturais, posteriormente fornecidas à profissionais de cura, estudiosos e instituições de ciência no país. Destacamos que, reconstruir sua trajetória e a difusão do uso de plantas medicinais no início do século XIX, fornece importante contribuição para o estudo das medicinas no Brasil e na Bahia, permitindo refletir sobre a dinâmica cultural entre diferentes segmentos sociais, tema fundamental nos estudos de História Social da Cultura, na qual o trabalho se insere, buscando problematizar o processo de formação e desenvolvimento da medicina e ciência brasileira.