Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Martha Laysla Ramos da |
Orientador(a): |
Fernandes, José Verissimo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44859
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Resumo: |
A Dengue é uma doença febril aguda e sistêmica, que pode apresentar um amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos à formas graves, potencialmente fatais. É uma arboviroses transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, sendo um dos agravos à saúde de maior importância em todo o mundo, ocasionando epidemias anuais principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, colocando em risco quase um terço da população do planeta. O presente trabalho apresenta um estudo descritivo de uma série temporal e distribuição espacial dos casos prováveis de dengue notificados no Estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizados dados secundários de notificação da doença no período entre 2016 a 2020, disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Boletins Epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde, no período referido. A análise dos dados foi realizada a partir de estatística descritiva. Durante a série temporal, foram notificados um total de 127.152 casos prováveis de dengue, sendo confirmados 38.051 casos da doença, o que representa 29,92% desse total. O sorotipo Dengue vírus do tipo – 1 (DENV-1) foi o mais prevalente em toda a série estudada. A 7ª região de saúde, que corresponde à região Metropolitana de Natal, teve o maior número de casos confirmados, totalizando 17.654, o que representa aproximadamente 46,36% do número de casos confirmados no estado. Em relação à caracterização sociodemográfica, constatou-se uma maior prevalência da doença em indivíduos do sexo feminino e a faixa etária mais acometida está entre 20 e 39 anos. Nesse período a dengue apresentou um comportamento epidemiológico que caracteriza um perfil endêmico, com alguns picos de incidência em determinados períodos. Este perfil epidemiológico da doença está correlacionado possivelmente, com flutuações no número de indivíduos susceptíveis e variações na densidade populacional dos vetores transmissores do vírus. Nossos dados mostram uma aparente redução do número de casos prováveis de dengue notificados no ano de 2020. É possível que essa redução do número de casos da doença tenha sido devido à subnotificação, uma vez que todos os esforços dos serviços de saúde estavam voltados para enfrentamento da atual pandemia do Coronavírus (SARS-COV-2). |