Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Monaise Madalena Oliveira |
| Orientador(a): |
Ribeiro, Guilherme de Sousa |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35440
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Resumo: |
Dengue é endêmico no Brasil desde 1981. O primeiro caso com transmissão autóctone de infecção por vírus Chikungunya (CHIKV) no Brasil foi confirmado em 2014, chamando a atenção das autoridades sanitárias, principalmente,devido a cronificação da artralgia. A partir de 2015 a circulação do vírus Zika (ZIKV) foi confirmada no país. OBJETIVO: Investigar aspectos epidemiológicos e clínicos de pacientes com infecções por ZIKV, DENV e CHIKV, e o processo de cronificação dos sintomas articulares dos pacientes confirmados por Chikungunya. MÉTODO: De setembro de 2014 a julho de 2016 foi realizado um estudo de vigilância para doença febril, em um centro de emergência em saúde de Salvador, para identificação de pacientes com idade ≥6 meses, que referiram febre nos últimos 7 dias ou que apresentaram temperatura ≥37,8ºC durante o atendimento. Entrevistamos os pacientes para coletar dados demográficos e clínicos, e revisamos os prontuários para obter a suspeita diagnóstica. Amostras de sangue de fase aguda e convalescente foram coletadas. Realizou-se testes moleculares e sorológicos para confirmar o diagnóstico de DENV, CHIKV, ZIKV ou Flavivírus não específico. Os participantes com confirmação laboratorial para CHIKV foram acompanhados via contato telefônico, em média, um ano e cinco meses após a fase aguda da doença, a fim de investigar a evolução do quadro clínico e fatores de risco associados a cronificação da artralgia. RESULTADOS: Dos 948 participantes inclusos, 247 (26,1%) tinham evidência laboratorial de uma infecção arboviral, dos quais 224 (23,6%) eram infecções simples (DENV: 32, 3,4%; CHIKV: 159, 16,7%; ZIKV: 13, 1,4% e Flavivírus: 20, 2,1%), e 23 (2,4%) foram co-infecções (DENV / CHIKV: 13, 1,4%; FLAV / CHIKV: 9, 0,9%; e DEN / ZIKV: 1, 0,1%). Rash e prurido foram mais frequente em pacientes com infecção por ZIKV, e artralgia foi mais comum em pacientes com infecção por CHIKV. Dos 265 pacientes confirmados com infecção por CHIKV, 153 (57,7%) foram acompanhados por contato telefônico, e destes, 65 (42,5%) referiram artralgia crônica, e 47 (30,7%) estavam sintomáticos no momento do contato telefônico. Sexo feminino e idade estão associados ao risco de cronificação da artralgia. CONCLUSÃO: Nossos achados revelam um desafio para um diagnóstico clínico preciso de infecções por DENV, CHIKV e ZIKV em uma área de co-circulação, além disso, co-infecções são eventos frequentes. Destacamos a alta frequência da dor articular persistente após uma infecção por CHIKV, e o impacto da artralgia crônica nas atividades diárias e laborais dos pacientes. |
