Estética da confluência: ficção e autobiografia na prosa literária e no Diário do último ano, de Florbela Espanca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Lígia Mychelle de Melo
Orientador(a): Santos, Derivaldo dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22765
Resumo: Neste trabalho, propomo-nos analisar a prosa de Florbela Espanca (1894-1930), dando continuidade à nossa pesquisa iniciada no mestrado sobre a obra poética da escritora. O principal objetivo aqui foi fazermos uma discussão em torno das relações simétricas e assimétricas existentes entre o espaço autobiográfico e o discurso ficcional e, nisso, verificamos como a escrita de Florbela, situada entre um gênero e outro, de caráter híbrido e fragmentário, se abre a uma estética da modernidade. Para tanto, escolhemos como corpus de análise o Diário do último ano (1998), que são as impressões e reflexões de Florbela registradas em seu último ano de vida e o livro de contos O dominó preto (2010). A discussão sobre as interfaces entre a experiência vivida e o mundo ficcional proposta neste trabalho foi pautada, principalmente, na abordagem teórica sobre o assunto proposta por Philippe Lejeune, em O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet (2008). O crítico francês, através da reunião de vários ensaios que são frutos de uma pesquisa de 30 anos, nos dá um direcionamento para compreendermos o funcionamento e a constituição dos escritos autobiográficos. Recorreremos também aos estudos de Antonio Candido (1994), Mikhail Bakhtin (1998; 2003), Wander Melo Miranda (1992), Walter Benjamim (1963; 1994) Wolfgang Iser (1996), entre outros.