Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Gois, Amanda Cibelly Brito |
Orientador(a): |
Lima, Kenio Costa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24296
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Resumo: |
As mudanças ocorridas ao longo do envelhecimento refletem-se na voz, um dos elementos fundamentais para a comunicação humana. Alterações vocais (AV) acontecem quando o indivíduo não consegue transmitir a mensagem verbal de forma satisfatória, o que gera interferência nas capacidades físicas, emocionais e sociais, refletindo-se em maior risco de agravamento do estado de saúde geral. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi determinar a prevalência e fatores associados à alteração vocal em idosos residentes na comunidade. O estudo foi do tipo observacional, descritivo, transversal, analítico e de associação. De acordo com processo de amostragem por cotas, a população foi composta por 463 idosos de ambos os sexos residentes na cidade do Natal/RN. Utilizaram-se os instrumentos inseridos na Ficha de Coleta da Fonoaudiologia, comvariáveis referentes características individuais sócioeconômico-demográficas; estilo de vida e condições de saúde geral do idoso, além do instrumento de Rastreamento de Alterações Vocais em Idosos (RAVI), cujas interpretações dos resultados são válidas e confiáveis para a finalidade deste estudo. Coletaram-se. Os dados foram analisados de forma descritiva e variáveis com mais de duas categorias, dicotomizadas. Foi realizada análise bivariada por meio do teste do qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher e a medida de magnitude da associação foi a razão de prevalência. Foi realizada regressão de Poisson, considerando apenas as variáveis com valor crítico de p menor que 0,20. Para todos os cálculos, o nível de significância foi de 5%. Houve predomínio do sexo feminino e média de 70 (±7,74) anos de idade. A prevalência de AV foi de 51,4% (IC95%:46,8-55,9).As principais alterações coletadas pelo RAVI foram relacionadas às sensaçõesde garganta seca, pigarro e coceira na garganta. A análise multivariadaapontou associação estatisticamente significativa entre AV ehipossalivação, tabagismo, alteração auditiva autorreferidae procurar médico ou profissional de saúde em virtude de AV. Este trabalho demonstrou que, na cidade do Natal/RN, a prevalência de AV em idosos residentes na comunidade é elevada e está associada a fatores de saúde geral, estilo de vida e autopercepção do idoso, o que gera diminuição da capacidade comunicativa e demandam atenção dos gestores e profissionais envolvidos com a comunidade. |