Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Ivete Matias |
Orientador(a): |
Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS APLICADAS À SAÚDE DA MULHER
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50927
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Resumo: |
As Síndromes Hipertensivas da Gravidez (SHGs) se constituem uma importante causa de mobi-mortalidade materna e perinatal. O objetivo foi avaliar e comparar os resultados materno-fetais relacionados aos SHGs. Estudo de base hospitalar realizada em hospital terciário, entre Maio 2020-2022. Critérios de inclusão: maiores de 18 anos, com pelo menos 20 semanas de gestação, com diagnóstico de SHGs. Os dados foram analisados no Stata 11.0. As variáveis categóricas foram comparadas por meio do teste Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher, conforme apropriado, enquanto as variáveis contínuas foram comparadas por meio do teste t de Student. Foram estudadas 501 mulheres com SHGs na gravidez. Não houve diferença entre os grupos G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia) e G2 (hipertensão crônica) quanto aos dados sociodemográficos e reprodutivos. Os desfechos desfavoráveis foram mais observados no G1 (Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia): trabalho de parto prematuro (66% vs 48; RR ajustado 1,3995; IC 95% 0,5586-0,6422; p= 0,0002), Cesariana (79,4% vs 65%; RR ajustado, 2.139; IC 95%, 1.386-3.302; p = <0,001) e hospitalização materna prolongada (59,4% vs 50,3%; RR ajustado 1,126; IC 95%, 0,757–1,677; p = 0,556. O risco para desfechos fetais adversos também foi mais observado no G1 (Préeclâmpsia/Eclâmpsia): prematuridade <34 semanas de gestação os resultados foram 20,5% vs 6%; RR ajustado, 2,505; IC de 95%, 1,194– 5,257; p = 0,015. Apgar (<7) em 1 minuto foi: 15,1% vs 8,8%; RR ajustado, 1,967; IC 95%; 1,112 - 3,477; p = 0,020 e risco de Apgar (<7) em 5 minutos: 7% vs 2,5%; RR ajustado, 3,477; IC 95%; 1,5 - 9,356; p = 0,006. Na admissão na Unidade de TerapiaIntensiva Neonatal (UTIN) os resultados foram 22,7% vs 6%; RR ajustado, 2,567;95% Cl, 1,296-5,088; p= 0,007, e mortalidade perinatal foi % vs 2,2%; RR ajustado,0,423; 95% Cl, 0,101-1,770; p= 0,239. Em conclusão, destacamos a importância doSHGs como uma das principais causas de desfechos maternos e neonatais adversos. Especificamente, as mulheres com eclâmpsia os piores resultados desaúde, incluindo um aumento das chances de ter um bebê com baixo peso aonascer, dar à luz natimorto e eram mais propensas a morrer devido a complicações da gravidez. |